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Primeiros investidores do Twitter apostam em novas startups

Para investidores, agora é hora não apenas de comemorar como aumentar sua participação em redes sociais e no mercado móvel

Homem passa por um banner do Twitter ao sair da sede do banco JP Morgan, em Nova York (Eduardo Munoz/Reuters)

Homem passa por um banner do Twitter ao sair da sede do banco JP Morgan, em Nova York (Eduardo Munoz/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 16h53.

Para os primeiros investidores do Twitter, dos quais alguns estão prestes a ganhar 500 vezes o investimento inicial quando a empresa realizar sua oferta pública inicial de ações, agora é hora não apenas de comemorar como aumentar sua participação em redes sociais e no mercado móvel.

Um exemplo é Bijan Sabet, sócio da Spark Capital, que realizou investimento no Twitter em 2008. Na época, de acordo com uma pessoa próxima ao tema, o Twitter era avaliado em 100 milhões de dólares. Esta semana, a empresa prevê uma avaliação de 13,6 bilhões de dólares em seu IPO.

"A maior parte do que tenho feito", disse Sabet em entrevista por telefone, "é focar no consumo na Web e em produtos para celulares."

Isso inclui investir em algumas das mesmas pessoas que o levaram ao Twitter. Uma delas é na Lift, aplicativo de celular que promove hábitos de vida positivos, que surgiu a partir da Obvious Corp, incubadora criada no ano passado pelos fundadores do Twitter Biz Stone e Evan Williams.

Em maio, Sabet investiu na mais nova empresa de Stone, a Jelly, que não anunciou detalhes de seu negócio a não ser que planeja ter como alvo o consumidor - e temas orientados ao celular - tendo como inspiração o cérebro da água-viva.

"Nos últimos 700 milhões de anos, essa estrutura descentralizada tem funcionado", escreveu Stone em um blog sobre sua nova empresa.

Mike Maples, sócio da Floodgate Fund, que investiu 25 mil dólares no Twitter em 2007, quando a empresa era avaliada em 25 milhões de dólares, disse estar desenvolvendo forte interesse no que chama de serviços programáveis.

O executivo refere-se assim ao uso da Internet para organizar eventos como pedaladas e corridas.

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