Prédio da Previ: para o gerente executivo André Tapajós Cunha, o fundo ainda possui uma exposição pequena em private equity (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2014 às 18h43.
Rio - O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, pretende investir mais R$ 2,5 bilhões em private equity até 2020 e busca reduzir a exposição em renda variável, afirmou hoje o gerente executivo André Tapajós Cunha, durante o Congresso da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap).
A Previ quer aplicar entre 2% e 3% do patrimônio do Plano 1 (funcionários mais antigos, o grupo mais numeroso) em private equity até 2020. Atualmente, o porcentual é de 0,6%.
No caso do Previ Futuro (funcionários que entraram no banco após 24 de dezembro de 1997), a intenção é subir o porcentual de 1,8% para entre 4% e 5% até o mesmo ano.
O Plano 1 tem R$ 160 bilhões de ativos e o Previ Futuro outros R$ 4,5 bilhões, informou o gerente.
Segundo Cunha, a Previ quer diminuir a sua exposição em renda variável, que chega a cerca de 60% no Plano 1 e em torno de 40% no Previ Futuro.
"A nossa política indica uma redução desse porcentual gradativamente", afirmou. Ele não soube precisar para quanto o porcentual será reduzido.
Para ele, o fundo ainda possui uma exposição pequena em private equity.
"Lembrando que o private equity tem a função de diversificar o risco do portfólio da carteira. Essa é a nossa ideia, estar em setores aonde o índice Bovespa não tem ações, é uma forma de mitigar o risco do portfólio como um todo".
O gerente disse também que três fundos de private equity estão em processo de finalização de captação por parte dos gestores. "Estamos prontos para assinar. Já foram aprovados pela diretoria e estamos esperando a efetivação da subscrição".
A Previ possui 198.223 participantes, sendo 117.768 do Plano 1 e outros 80.455 do Previ Futuro.