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Prejuízo da Ericsson derruba perspectivas do mercado

A empresa sueca enfrenta uma concorrência crescente da chinesa Huawei e da filandesa Nokia, assim como a fraqueza dos mercados emergentes

A Ericsson respondeu cortando empregos e custos, mas esses esforços ainda não conseguiram evitar a deterioração (Casper Hedberg/Bloomberg)

A Ericsson respondeu cortando empregos e custos, mas esses esforços ainda não conseguiram evitar a deterioração (Casper Hedberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2017 às 11h58.

Última atualização em 18 de julho de 2017 às 11h59.

Estocolmo - A sueca Ericsson divulgou nesta terça-feira prejuízo pior que o esperado no segundo trimestre e diminuiu sua estimativa para o mercado de infraestrutura de telefonia móvel, culpando o persistente baixo investimento das empresas de telecomunicações.

As ações da Ericsson caíam mais de 14 por cento, para 52,30 coroas às 10:58h (horário de Brasília), com os números alimentando preocupações de que os planos do presidente-executivo, Borje Ekholm, que assumiu em janeiro, não serão suficientes para restaurar a lucratividade da empresa.

A empresa enfrenta uma concorrência crescente da chinesa Huawei e da filandesa Nokia, assim como a fraqueza dos mercados emergentes e queda nos investimentos das operadores de telecomunicações, com a demanda por tecnologia de próxima geração 5G ainda a alguns anos de distância.

A Ericsson respondeu cortando empregos e custos, mas esses esforços ainda não conseguiram evitar a deterioração.

O prejuízo operacional no segundo trimestre foi de 1,2 bilhão de coroas suecas (145,3 milhões de dólares), ante lucro de 2,8 bilhões de coroas um ano antes e previsão média de prejuízo de 244 milhões de coroas em uma pesquisa Reuters com analistas.

"Estamos em uma fase de remodelação, mas isso vai levar um tempo", disse Ekholm, reiterando que a empresa está no caminho de dobrar suas margens de 2016 após 2018.

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