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Preços do petróleo tocam máxima de 7 anos com receios de ataque na Ucrânia

A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo, e os receios de que possa invadir a Ucrânia levaram o rali do petróleo para mais próximo da marca de US$ 100 por barril

 (Regis Duvignau/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de fevereiro de 2022 às 18h57.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2022 às 19h26.

Os preços do petróleo subiram mais de 2% nesta segunda-feira, para a máxima em mais de sete anos, uma vez que o presidente da Ucrânia disse ter ouvido que a Rússia poderia invadir o país na quarta-feira.

A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo, e os receios de que possa invadir a Ucrânia levaram o rali do petróleo para mais próximo da marca de US$ 100 por barril.

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"O mercado continua hipersensível aos desenvolvimentos sobre a situação Rússia/Ucrânia", disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. "Isso está se intensificando em um grau incrível. O momento é comprar agora, perguntar depois."

O petróleo Brent subiu US$ 2,04, ou 2,2%, para fechar em US$ 96,48 o barril, após tocar a máxima desde setembro de 2014 a US$ 96,78.

O petróleo dos EUA (WTI) avançou US$ 2,36, ou 2,5%, para fechar em US$ 95,46 o barril, após atingir US$ 95,82, também o maior patamar desde setembro de 2014.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse ter ouvido que quarta-feira poderia ser o dia de uma invasão russa.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, um grupo conhecido como Opep+, também estão com dificuldades para cumprir os compromissos de aumentar a produção em 400 mil barris por dia (bpd) por mês até março.

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