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Preços do petróleo recuam 2% por força no dólar

O petróleo Brent fechou a 53,64 dólares por barril, recuo de 1,30 dólar, ou 2,4%, após tocar o menor nível desde 15 de dezembro a 53,60 dólares

Petróleo: a Arábia Saudita e outros membros da Opep aparentam estar reduzindo a produção, mas ainda não está claro se outros produtores irão seguir o acordo (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: a Arábia Saudita e outros membros da Opep aparentam estar reduzindo a produção, mas ainda não está claro se outros produtores irão seguir o acordo (Thinkstock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 19h32.

Nova York - Os preços do petróleo caíram 2 por cento nesta terça-feira para a mínima em quase um mês, estendendo a liquidação da sessão anterior à medida que o dólar dos Estados Unidos ganhou força e por crescentes dúvidas sobre se os países produtores iriam ou não cumprir o acordo para cortar a produção.

O petróleo Brent fechou a 53,64 dólares por barril, recuo de 1,30 dólar, ou 2,4 por cento, após tocar o menor nível desde 15 de dezembro a 53,60 dólares.

Os futuros de petróleo dos EUA encerraram em queda de 1,14 dólar, ou 2,2 por cento, a 50,82 dólares por barril. O contrato tocou sua mínima desde 16 de dezembro, a 50,79 dólares por barril.

A Arábia Saudita e outros membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aparentam estar reduzindo a produção, mas ainda não está claro se outros produtores irão seguir o acordo.

O Iraque, segundo maior produtor da Opep, disse que iria aumentar as exportações de petróleo pelo porto de Basra para uma máxima histórica em fevereiro.

As exportações do sul do país no início de janeiro se mantiveram perto de uma máxima recorde, apesar do início dos cortes da Opep, segundo uma fonte da indústria e dados de embarques.

Os preços do petróleo "estão se consolidando nos níveis mais baixos... após dúvidas surgirem sobre o grau de cumprimento com os cortes de produção da Opep, à medida que as exportações iraquianas continuam altas, bem como o ritmo mais geral de reequilíbrio do mercado", disse Tim Evans, especialista de futuros de energia da Citigroup, em nota.

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