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Preços do petróleo disparam a máximas de 1 ano após Opep+ manter cortes de produção

O petróleo Brent fechou em alta de 2,67 dólares, ou 4,2%, a 66,74 dólares por barril, depois de alcançar a marca de 67,75 dólares, mais alto nível desde janeiro de 2020

ExxonMobil: ESG ficou para trás? (Nick Oxford/File Photo/Reuters)

ExxonMobil: ESG ficou para trás? (Nick Oxford/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de março de 2021 às 18h25.

Última atualização em 6 de março de 2021 às 11h17.

 Os preços do petróleo engataram um rali de mais de 4% nesta quinta-feira, atingindo o maior patamar em mais de um ano, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados concordarem em manter o nível de produção da commodity inalterado até abril, argumentando que a recuperação da demanda em meio à pandemia de coronavírus ainda é frágil.

O petróleo Brent fechou em alta de 2,67 dólares, ou 4,2%, a 66,74 dólares por barril, depois de alcançar a marca de 67,75 dólares, mais alto nível desde janeiro de 2020.

Já os contratos futuros do petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançaram 2,25 dólares, ou 4,2%, para 63,83 dólares o barril, também tendo registrado uma máxima desde janeiro de 2020, a 64,86 dólares.

"A Opep nos surpreendeu... A mensagem que a Opep está passando para o mercado é de que eles estão bastante dispostos a ver os preços do petróleo subirem e, em última análise, percorrer um longo caminho na redução do estoque acumulado no ano passado por causa da Covid-19", disse Bart Melek, chefe de estratégias de commodities da TD Securities.

Alguns analistas projetavam que a Opep+, aliança que reúne a Opep e outros grandes produtores, aumentaria o bombeamento em cerca de 500 mil barris por dia (bpd).

A Arábia Saudita, líder do grupo, disse que vai estender seu corte voluntário de produção de 1 milhão de bpd, e que decidirá nos próximos meses o momento em que a medida deverá ser gradualmente eliminada.

"No entanto, há um pequeno problema no coquetel altista, e pouquíssimos estão surpresos. A Rússia quer aumentar a produção", disse em nota o chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen.

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