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Preços do petróleo caminham para maior queda desde janeiro

Os preços do petróleo caíram mais de 3% nesta quinta-feira e caminham para seu maior declínio semanal desde janeiro


	Petróleo: os estoques de derivados, que incluem diesel e óleo para aquecimento, subiram quase 10 vezes mais do que a previsão
 (Spencer Platt/AFP)

Petróleo: os estoques de derivados, que incluem diesel e óleo para aquecimento, subiram quase 10 vezes mais do que a previsão (Spencer Platt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 18h28.

Nova York - Os preços do petróleo caíram mais de 3 por cento nesta quinta-feira e caminham para seu maior declínio semanal desde janeiro, uma vez que investidores menosprezaram notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) possa congelar a produção e focaram em um acúmulo de petróleo nos estoques dos Estados Unidos.

O relatório do serviço de monitoramento de energia Genscape deu um declínio de 714.282 barris no centro de entregas de Cushing, no Oklahoma, para a semana encerrada em 30 de agosto não ajudou a melhorar o sentimento, disseram operadores que viram os dados.

Ao invés disso, investidores focaram nos dados do governo divulgados na quarta-feira que mostraram um aumento de 2,3 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA na última semana, mais do dobro do esperado pelo mercado.

Os estoques de derivados, que incluem diesel e óleo para aquecimento, subiram quase 10 vezes mais do que a previsão, mostraram dados da Administração de Informações de Energia (AIE) dos EUA.

O petróleo Brent encerrou em queda de 1,44 dólar, ou 3,07 por cento, a 45,45 dólares por barril.

O barril do petróleo norte-americano fechou em queda de 1,54 dólar, ou 3,45 por cento, a 43,16 dólares por barril.

Os dois contratos acumulam perda de cerca de 9 por cento nas quatro primeiras sessões da semana.

Os preços do petróleo subiram até 11 por cento em agosto, registrando seu maior aumento mensal desde abril, por especulações de que a Opep e outros produtores podem chegar a um acordo sobre congelar a produção durante as negociações de 26 a 28 de setembro na Argélia.

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