China cortou 88 milhões de toneladas de capacidade de aço este ano (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)
Reuters
Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 12h38.
Manila - Os contratos futuros do aço e do minério de ferro na China recuaram nesta quarta-feira após um rali de dois dias que elevou as commodities para máximas plurianuais, em meio a esforços de Pequim para amenizar a sobrecapacidade do setor siderúrgico.
A China cortou 88 milhões de toneladas de capacidade de aço este ano, dentro de uma reforma econômica para reduzir o excedente que atinge vários setores. Além disso, o país tem limitado a produção de unidades mais poluidoras.
O vergalhão mais ativo da Bolsa de Futuros de Xangai fechou em queda de 2,6 por cento, a 3.375 iuanes (489 dólares) a tonelada.
Na segunda-feira, o produto atingiu o valor mais elevado desde abril de 2014, a 3.557 iuanes.
O minério de ferro na bolsa de Dalian caiu 4,8 por cento, para 605 iuanes por tonelada, depois de máxima de quase três anos de 657 iuanes na segunda-feira.
"Considerando que paralisações no setor de aço foram um dos principais impulsionadores do rali, a nosso ver não acreditamos que o rali do minério de ferro seja fundamentalmente justificado, embora seja claro que os participantes do mercado chinês discordem", disseram analistas da Macquarie em nota.