Plataforma de petróleo: (Puneet Vikram Singh, Nature and Concept photographer,/Getty Images)
Reuters
Publicado em 5 de junho de 2020 às 17h52.
Última atualização em 5 de junho de 2020 às 18h16.
Os preços do petróleo avançaram nesta sexta-feira, depois de uma inesperada queda na taxa de desemprego dos Estados Unidos em maio e da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de antecipar para sábado as discussões sobre a prorrogação de cortes recordes de bombeamento.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 2,31 dólares, ou 5,8%, a 42,30 dólares por barril, saltando 19,2% na semana. Já os futuros do petróleo dos EUA (WTI) avançaram 2,14 dólares, ou 5,7%, para 39,55 dólares o barril, com ganho semanal de 10,7%.
O Brent acumulou alta de 17% desde 29 de maio, atingindo uma máxima de três meses, em um intervalo de preços mais confortável para produtores como a Rússia. O valor do contrato mais do que dobrou desde o colapso para uma mínima de 15,98 dólares em 22 de abril. O WTI teve salto de 11% no período.
Ambos os "benchmarks" tiveram a sexta semana consecutiva de ganhos, impulsionados por cortes de produção e por sinais de melhora na demanda por combustíveis, à medida que diversos países flexibilizam os "lockdowns" impostos no combate à pandemia de coronavírus.
"A Opep e a taxa de desemprego dos EUA impulsionaram o mercado", disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group em Chicago. "Se tivermos uma recuperação na demanda por combustível de aviação, talvez possamos ter a esperança de olhar para o dia em que essas ofertas cairão", acrescentou, apontando para o anúncio de que a American Airlines ampliará voos nos EUA a partir de julho.
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