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Possibilidade corte de juros pelo BCE faz euro cair

Moeda também foi pressionada por uma onda de vendas nos mercados financeiros


	Euro: no final da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3033, de US$ 1,3175 na tarde de ontem. 
 (Andreas Rentz/Getty Images)

Euro: no final da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3033, de US$ 1,3175 na tarde de ontem.  (Andreas Rentz/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 21h40.

Nova York - O euro recuou frente ao dólar nesta quarta-feira, 17, pressionado por uma onda de vendas nos mercados financeiros e pelo aumento da expectativa de que o Banco Central Europeu possa cortar as taxas de juros, em nova tentativa para impulsionar o crescimento econômico na região.

No final da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3033, de US$ 1,3175 na tarde de ontem. Na comparação com o iene, a moeda comum europeia recuava para 127,88 ienes, de 128,53 ienes. O dólar era negociado a 98,11 ienes, de 97,53 ienes da tarde de terça. E a libra recuava frente ao dólar, a US$ 1,5239, de US$ 1,5363 ontem.

O euro passou a ser cotado abaixo do patamar de US$ 1,31 logo após o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, dizer que o BCE pode realizar cortes nas taxas de juros, caso dados sobre a economia e a inflação indicarem essa necessidade. Diante disso, investidores fugiram do mercado acionário e migraram para moedas consideradas seguras em momentos de turbulência, com o iene e o dólar.

A taxa de juros do BCE está atualmente em 0,75%, acima das taxas correspondentes dos EUA e do Japão, o que favorece o euro. Qualquer movimento de corte faz com que a moeda comum europeia caia.

O euro também caiu após dados ruins sobre a atividade de construção da zona do euro e diante da alta do número de desempregados no Reino Unido. Esses dados afetaram também as negociações nos EUA, fazendo com que investidores vendessem ativos de risco, incluindo o euro, disse Michael Woolfolk, do Bank of New York Mellon.

"O que aconteceu hoje é uma consolidação dos últimos dois dias", disse Kevin Chen, presidente de investimentos da Anji Capital Management. "O euro reagiu acima do esperado."

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