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Portugal Telecom não garante que acionistas receberão por Vivo

Lisboa - A Portugal Telecom não garante a distribuição aos acionistas do valor total de uma eventual venda da sua participação na Vivo à Telefónica, afirmou o presidente-executivo da companhia, Zeinal Bava. A assembleia de acionistas do grupo português irá se reunir em 30 de junho para discutir a oferta de 6,5 bilhões de euros […]

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2010 às 18h20.

Lisboa - A Portugal Telecom não garante a distribuição aos acionistas do valor total de uma eventual venda da sua participação na Vivo à Telefónica, afirmou o presidente-executivo da companhia, Zeinal Bava.

A assembleia de acionistas do grupo português irá se reunir em 30 de junho para discutir a oferta de 6,5 bilhões de euros da espanhola Telefónica pela fatia da Portugal Telecom na Brasilcel, holding que controla a maior operadora de telefonia móvel do Brasil.

A Telefónica quer comprar a participação de 50 por cento da Portugal Telecom na Brasilcel.

"Não podem ser dadas garantias de que a totalidade ou parte do dinheiro da Brasilcel será devolvida aos acionistas", disse Bava em apresentação durante conferência do Bank of America Merrill Lynch, em Londres.

"No caso da venda da posição da Portugal Telecom na Brasilcel, a Portugal Telecom espera usar o dinheiro da venda para fins corporativos gerais, incluindo investimentos futuros, financiamento de investimentos, redução de dívida, recompra de ações e distribuição aos acionistas", afirmou o executivo.

Apesar de ter solicitado que fosse marcada uma assembleia de acionistas para deliberar sobre a proposta da Telefónica, o Conselho de Administração da Portugal Telecom tem afirmado que a oferta da espanhola não reflete o valor estratégico da Vivo.

A atual oferta da espanhola representa um aumento de 14 por cento em relação à proposta inicial de 5,7 bilhões de euros, rejeitada pelo Conselho da Portugal Telecom no mês passado.

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