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PMI, relatório de emprego nos EUA e discussão de tarifas no Senado: o que move o mercado

Os mercados internacionais operam em alta nesta terça-feira, com investidores à espera de mais clareza sobre a nova rodada de tarifas comerciais dos EUA

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 1 de abril de 2025 às 08h08.

Nesta terça-feira, 1º, os mercados financeiros abrem o segundo trimestre atentos a uma agenda carregada de indicadores econômicos. No Brasil, o dia começa às 8h com a divulgação do Índice de Confiança Empresarial (ICE) de março e do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da 4ª quadrissemana de março. Às 10h, saem os dados do PMI industrial de março da S&P Global.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpre agenda oficial em Paris desde segunda-feira, 31, com compromissos previstos até esta terça. O retorno ao Brasil está marcado para a madrugada de quarta-feira, 2.

No Congresso, às 10h, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado realiza reunião com votações relevantes para o ambiente de negócios. Um dos projetos da pauta trata da permissão de reciprocidade tarifária e havia sido adiado na semana anterior por conta da viagem do presidente da comissão, Davi Alcolumbre (União-AP), ao Japão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nos Estados Unidos, às 10h45, sai a leitura final do PMI, índice que mede a atividade industrial, da S&P Global de março. Em seguida, às 11h, serão publicados o índice do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) da indústria; os gastos com construção de fevereiro; e o relatório de Abertura de Empregos e Rotatividade de Mão de Obra (Jolts, na sigla em inglês).

Além dos dados econômicos, o mercado acompanha as falas de Tom Barkin, presidente do Federal Reserve de Richmond (Fed de Richmond), e de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). 

Mercados internacionais

Os mercados internacionais operam em alta nesta terça-feira, com investidores à espera de mais clareza sobre a nova rodada de tarifas comerciais dos Estados Unidos, que deve ser anunciada na quarta-feira, 2.

Na Ásia, os índices se recuperaram das perdas da véspera. O S&P/ASX 200, da Austrália, subiu 1,04%, após o Banco Central do país manter os juros em 4,1%, como esperado. No Japão, o Nikkei 225 fechou estável, enquanto o Topix avançou 0,11%. O Kospi, da Coreia do Sul, subiu 1,62%. 

Na China, o CSI 300 perdeu força ao longo do pregão e encerrou estável. Já o Hang Seng, de Hong Kong, teve alta de 0,38%. O PMI da China apontou expansão da atividade industrial em março, com leitura de 51,2, acima da expectativa de 51,1 e do número de fevereiro (50,8).

Na Europa, as bolsas reagiram após quatro dias de queda. O índice pan-europeu Stoxx 600 subia 1,2% por volta das 10h30 em Londres, impulsionado por dados de inflação na zona do euro, que desacelerou para 2,2% em março, conforme esperado.

Nos Estados Unidos, os futuros de ações caíam à espera da decisão do governo Trump sobre as tarifas comerciais. Os contratos atrelados ao Dow Jones recuavam 0,5%, enquanto os do S&P 500 e Nasdaq-100 caíam 0,4% e 0,3%, respectivamente.

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