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PMI dos EUA, discurso de dirigente do Fed e Petrobras: o que move o mercado

O mercado também aguarda o anúncio de Joe Biden em vetar a compra da produtora americana líder de aço, US Steel, pela Nippon Steel, siderúrgica japonesa

Radar: petrobras firma acordo com Prio para uso de infraestrutura de gás natural (André Motta de Souza / Agência Petrobras/Divulgação)

Radar: petrobras firma acordo com Prio para uso de infraestrutura de gás natural (André Motta de Souza / Agência Petrobras/Divulgação)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 3 de janeiro de 2025 às 08h38.

Em dia de agenda mais esvaziada, nesta sexta-feira, 3, o mercado acompanha, às 12h, a divulgação do Índices de Gerentes de Compras (PMI) industrial dos Estados Unidos, divulgados pelo Institute for Supply Management (ISM).

As expectativas apontam que o indicador de dezembro deve vir em torno de 48,2 e 48,4, frente os 48,4 em novembro. Caso o indicador siga vindo abaixo de 50, mostrará que há ainda uma contração na indústria, que compõe mais de 10% da economia dos EUA.

Entretanto, se vier acima de 50 -- ou acima das expectativas -- pode mostrar que a atividade industrial se recupera e deixar dúvidas sobre o espaço que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) terá para cortar juros.

Ontem, a S&P Global divulgou diversos PMIs, inclusive dos EUA. O indicador de dezembro caiu a 49,4, de 49,7 em novembro, mas acima do consenso de 48,3.

Ainda nos EUA, Tom Barkin, dirigente do Fed de Richmond, discursa em fórum às 13h.

Biden deve vetar hoje compra de US Steel pela Nippon Steel

Na noite de quinta-feira, 2, Joe Biden, presidente dos Estados Unidos até o dia 20 de janeiro, deve vetar oficialmente a compra da produtora americana líder de aço, US Steel, pela Nippon Steel, siderúrgica japonesa. Após informações do veto, ação da empresa cai 7% no pré-mercado de Nova York.

A proposta girava em torno de US$ 14,9 bilhões e há meses o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS) analisava o negócio em busca de riscos à segurança nacional. Em dezembro, encaminhou a decisão a Biden, depois de não chegar a um consenso.

Segundo o Washington Post, o anúncio do veto deverá ser feito nesta sexta-feira, 3.

Petrobras e Prio fecham acordo para uso de infraestrutura de gás natural

A Petrobras (PETR4) firmou um acordo com a Prio (PRIO3) que permite à operadora acessar o Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).

Com a celebração dos contratos, a Prio poderá utilizar a malha de gasodutos para escoar e processar o gás natural proveniente dos campos de Frade, onde a empresa detém 100% de participação, e Albacora Leste, com 90% de participação, localizados na Bacia de Campos. Os contratos entraram em operação comercial no dia 1º de janeiro de 2025.

Com essa medida, a Petrobras cumpre com as disposições da Lei do Gás, possibilitando o acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento.

“A companhia tem a preocupação de contribuir com o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo, com diversidade de agentes em todos os elos da cadeia”, afirma o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.

Além da Prio, a companhia já possui contratos para compartilhamento de infraestruturas de escoamento e processamento com outras nove produtoras nas Bacia de Santos (SP e RJ), Bacia de Campos (RJ), Polo Catu (BA) e Polo Cacimbas (ES).

(Com Agência Petrobras)

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