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Planner reinicia cobertura de Petrobras com recomendação de compra

Analista diminui preço justo para ações preferenciais com base no novo cenário pós-capitalização

Planner recomenda compra das ações preferenciais da Petrobras, com preço justo de 41 reais para dezembro de 2011 (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Planner recomenda compra das ações preferenciais da Petrobras, com preço justo de 41 reais para dezembro de 2011 (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 13h56.

São Paulo – A Planner Corretora reiniciou a cobertura dos papéis da Petrobras (PETR4) mantendo a recomendação de compra e preço justo de 41 reais para dezembro de 2011, ante estimativa anterior de 51,80 reais. De acordo com Victor Luiz de Martins, a redução no preço se baseia na diluição dos acionistas após a operação de capitalização e na desalavancagem financeira, com a conseqüente alteração da estrutura de capital da companhia.

O relatório lembra que a alavancagem financeira da estatal diminuiu de 34% para 16% e abriu espaço para maior endividamento, objetivando o crescimento das operações, ao mesmo tempo em que mantém o seu grau de investimento.

“Além disso, os resultados do trimestre vieram em linha com o esperado e não houve necessidade de alterarmos nossas projeções que já apontavam o atual preço justo. Acreditamos também que as ações da companhia devam repercutir de forma neutra os números reportados no trimestre. Projetamos um ganho potencial de 58%, que pode elevar-se a mais de 61% quando adicionamos o retorno sobre dividendos”, observa Martins.

O analista toma como base o valor de 25,85 reais por cada ação preferencial e afirma que estatal está sendo negociada a um valor de mercado de 337 bilhões de reais, com múltiplos preço/lucro (final de 2011) em 10,4 vezes.

ON X PN

O relatório avaliou o período de janeiro de 2000 a 12 de novembro de 2010. De acordo com Martins, nesse intervalo o spread médio entre as ações ordinárias e preferenciais foi de 15,3%; acima do spread atual de 10,3%. “Os dividendos são iguais para ambos os tipos. Também não vemos risco de tag along, já que dificilmente a Petrobras será privatizada”, completa.

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