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PIB é foco nos mercados após Copom, em dia de bom humor

São Paulo - O crescimento acelerado da economia brasileira no ano passado concentrava as atenções do mercado doméstico nesta quinta-feira, apenas um dia após o Banco Central elevar o juro básico a 11,75 por cento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5 por cento em […]

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 13h21.

São Paulo - O crescimento acelerado da economia brasileira no ano passado concentrava as atenções do mercado doméstico nesta quinta-feira, apenas um dia após o Banco Central elevar o juro básico a 11,75 por cento.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5 por cento em 2010, maior avanço desde 1986. Na passagem do terceiro para o quarto trimestre, o aumento foi de 0,7 por cento, ao passo que na comparação com o último quarto de 2009 o acréscimo foi de 5,0 por cento.

Comentando os números, o ministro da Fazenda Guido Mantega destacou o peso dos investimentos sobre a expansão. O ministro disse também que já vê desaceleração na inflação, com base nos últimos índices de preços.

A fala de Mantega veio um dia após o Copom decidir pelo aumento em 0,5 ponto percentual na Selic, como a maioria do mercado esperava. No mercado de renda fixa, os DIs curtos subiam e os longos avançavam.

O tema juro também se fazia presente no exterior. Pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa básica da região na mínima recorde de 1 por cento. Mas expectativas de que haja um aumento em breve ganharam ainda mais força depois de o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, dizer que tal movimento é possível já na próxima reunião.

A fala de Trichet impulsionava o euro à máxima ante o dólar desde o início de novembro, perto de 1,40 dólar. A perda de valor da moeda norte-americana influenciava o câmbio doméstico, com o dólar recuando ao piso em dois meses ante o real.

Tal movimento refletia também o bom humor nas principais bolsas de valores globais, que repercutiam a queda nos preços do petróleo e a baixa dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos para o menor patamar em dois anos e meio.

O recuo nas requisições foi de 20 mil, para 368 mil com ajustes sazonais, segundo o Departamento de Trabalho dos EUA. É o menor nível desde maio de 2008.

A desvalorização do petróleo tinha como gatilho a proposta do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de uma comissão internacional para solucionar a crise na Líbia.

Veja a variação dos principais mercados nesta quinta-feira: CÂMBIO O dólar era cotado a 1,657 real, em queda de 0,18 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subia 0,93 por cento, para 67.906 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 2,17 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 1,08 por cento, a 36.772 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> O DI janeiro de 2012 apontava 12,54 por cento ao ano, ante 12,53 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,3935 dólar, ante 1,3863 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 134,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,691 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil caía 5 pontos, para 163 pontos-básicos. O EMBI+ perdia 10 pontos, a 255 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> subia 1,45 por cento, a 12.241 pontos; o S&P 500 <.SPX> tinha alta de 1,38 por cento, a 1.326 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> apreciava-se 1,61 por cento, a 2.792 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo registrava queda de 0,66 dólar, ou 0,65 por cento, a 101,56 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, cedia, oferecendo rendimento de 3,5385 por cento ante 3,471 por cento no fechamento anterior.

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