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Petrolífera australiana Karoon quer levantar até R$1,8 bi em IPO

Lançamento do IPO da Karoonno deve ser no próximo mês, logo após da aquisição de áreas de exploração

Bloco de exploração na Bacia de Santos: Karoon Brasil tem 100% de participação em cinco blocos (Arquivo/Divulgação)

Bloco de exploração na Bacia de Santos: Karoon Brasil tem 100% de participação em cinco blocos (Arquivo/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2010 às 08h03.

São Paulo - A Karoon Petróleo e Gás quer levantar até 1,772 bilhão de reais em uma oferta pública inicial de ações no próximo mês que vai ocorrer pouco depois de ter adquirido áreas de exploração.

A empresa anunciou nesta quarta-feira que fará a oferta de um lote inicial de 1.030.000 ações ordinárias e estimou que o preço dos papeis ficará situado entre 1.025 e 1.275 reais, o que pode movimentar até 1,313 bilhão de reais.

A oferta ainda prevê lote suplementar de até 154.500 ações e um adicional de até 206.000 papeis, o que poderá elevar a operação para até 1.772 bilhão de reais, considerando venda completa das ações ao preço máximo estimado inicialmente.

A fixação do preço ocorre em 10 de novembro e o período de reserva para investidores interessados vai dos dias 4 a 9 de novembro. Os novos papéis devem começar a ser negociados na BM&FBovespa em 12 de novembro.

A companhia é controlada pela australiana Karoon, que em junho anunciou que estava considerando listar em bolsa no Brasil 30 por cento de seus ativos sul-americanos. Na avaliação da empresa, esses ativos no Brasil e no Peru não estavam refletidos corretamente no valor de mercado do grupo e uma listagem de ações ajudaria a estabelecer uma base de comparação com outras petrolíferas da região.

A empresa tem 100 por cento de participação em cinco blocos exploratórios na Bacia de Santos. Em outros três blocos na mesma região, sua fatia é de 20 por cento, em parceria com a Petrobras.

A oferta da Karoon Petróleo e Gás acontece depois que a petrolífera iniciante HRT estreou suas ações na BM&FBovespa na segunda-feira. A empresa tem direitos de exploração de 21 blocos na bacia do Solimões, na Amazônia, e diretoria formada por ex-membros da Petrobras e da Agência Nacional do Petróleo.

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