Nova York - O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta sexta-feira em alta de 1,85%, cotado aos US$ 107,06 por barril durante um dia, no qual foram conhecidos dados mistos sobre a evolução da economia dos Estados Unidos, o primeiro consumidor energético mundial junto à China.

No final da última sessão da semana na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do WTI para entrega em abril, os de mais próximo vencimento, subiram US$ 1,95 ao preço de fechamento da quinta-feira.

A commodity acumulou assim um retrocesso semanal de 0,32% desde sexta-feira passada, quando fechou a US$ 107,40 por barril.

A cotação do petróleo foi pressionada em alta após o Federal Reserve (Fed, banco central americano) informar que a produção industrial manufatureira do país subiu em fevereiro, pelo terceiro mês consecutivo, 0,3% em relação a janeiro, apesar da freada forte nas unidades do setor de automoção.

No entanto, quase ao mesmo tempo o Departamento de Trabalho anunciou que a inflação aumentou em fevereiro 0,4%, a maior taxa em dez meses e motivada precisamente pela carestia do combustível derivado do petróleo nas últimas semanas.

O primeiro dado influiu mais que o segundo no preço do petróleo de referência para os EUA, em cuja cotação também teve pouco peso a confiança dos consumidores americanos, que caiu em março pela primeira vez desde agosto de 2011, também por causa do encarecimento do combustível.

Os contratos de gasolina com vencimento em abril subiram US$ 0,07 e ficaram em US$ 3,35 por galão (3,78 litros) durante uma semana na qual seu preço caiu 0,6%.

Os pedidos de gasóleo para calefação também para entrega esse mês subiram US$ 0,06 para fechar a US$ 3,28 o galão, de modo que registraram alta semanal de 0,61%.

Os contratos de gás natural com vencimento em abril subiram US$ 0,05 e terminaram a sessão em US$ 2,32 por cada mil pés cúbicos, por isso que sua cotação quase não mudou ao longo desta semana.