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Petróleo tem queda em meio a níveis recordes de estoques

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 48,45 por barril, em queda de US$ 4,60 (8,67%)


	Petróleo: contratos futuros tiveram nesta quarta-feira, 4, a maior queda diária em dois meses
 (David Mcnew/AFP)

Petróleo: contratos futuros tiveram nesta quarta-feira, 4, a maior queda diária em dois meses (David Mcnew/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 18h59.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo tiveram nesta quarta-feira, 4, a maior queda diária em dois meses, influenciados por dados mostrando que os estoques norte-americanos da commodity chegaram ao maior nível em 80 anos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 48,45 por barril, em queda de US$ 4,60 (8,67%).

Já na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 54,16 por barril, em queda de US$ 3,75 (6,48%).

Dados do Departamento de Energia dos EUA (DoE) mostraram que os estoques de petróleo bruto aumentaram 6,333 milhões de barris na semana até 30 de janeiro, para um total de 413,06 milhões de barris, resultado acima do esperado por analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 3,7 milhões.

Apesar da queda de 50% desde junho do ano passado, as cotações da commodity subiam há quatro seções, influenciados por relatos sobre a desaceleração da produção nos Estados Unidos, cortes nos gastos das maiores empresas petrolíferas e greve em algumas refinarias.

"Acredito que os dados dos estoques foram um choque de realidade", afirmou John Kilduff, analista da Again Capital. "Ainda estamos nesta dinâmica de forte produção e demanda fraca."

Analistas esperam ainda que os estoques continuem a crescer nas próximas semanas, uma vez que muitas refinarias fecham suas unidades para fazer manutenção entre fevereiro e março.

"Esperamos que o consumo norte-americano de derivados de petróleo cresça no resto do ano por causa da queda dos preços do petróleo", afirmou a consultoria Capital Economics em nota.

"Mas a produção também deve aumentar mais, ao menos nos próximos meses." Fonte: Dow Jones Newswires.

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