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Petróleo sobe com previsão de nevasca e frio nos EUA

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo são negociados em alta, impulsionados pelo avanço dos mercados de ações e por expectativas de que a demanda por óleo para calefação - um dos derivados da commodity - deve crescer, após previsões climáticas indicarem que nevascas podem atingir os Estados Unidos nos próximos dias. […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo são negociados em alta, impulsionados pelo avanço dos mercados de ações e por expectativas de que a demanda por óleo para calefação - um dos derivados da commodity - deve crescer, após previsões climáticas indicarem que nevascas podem atingir os Estados Unidos nos próximos dias. Às 14h01 (de Brasília), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em março negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) subia 1,10%, para US$ 72,68 por barril, com máxima de US$ 73,28 por barril. Em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em março tinha alta de 1,23%, para US$ 70,97 por barril.

Na ausência de outros fatores que pudessem influenciar o mercado, os preços do petróleo receberam um impulso inicial do avanço das bolsas da Europa e, posteriormente, da alta dos índices acionários norte-americanos. Ontem, o Dow Jones fechou abaixo de 10 mil pontos pela primeira vez desde novembro, mas às 14h02 (de Brasília) de hoje subia 1,05%, para 10.012 pontos.

Posteriormente, o aumento no valor do barril foi reforçado por previsões de continuidade do tempo frio nos EUA. O Serviço Nacional de Meteorologia norte-americano emitiu alertas de tempestades para grande parte do Meio Oeste e do Meio Atlântico e estimou que as temperaturas devem recuar para níveis abaixo da média na maior parte do país nas próximas duas semanas.

Amanhã, o Departamento de Energia dos EUA divulgará os dados semanas sobre a posição dos estoques norte-americanos de petróleo e derivados. A expectativa dos analistas é de que o documento aponte um declínio de 1,8 milhão de barris nos estoques de combustíveis destilados - categoria que inclui o diesel e o óleo para calefação -, aumento de 1,4 milhão de barris nos estoques de petróleo e alta de 200 mil barris nos de gasolina. As informações são da Dow Jones.

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