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Petróleo sobe por dólar fraco e dados econômicos na China

Às 10h47, o petróleo Brent avançava 0,45 dólar, a 109,56 dólares por barril, após avançar para 110,24 dólares anteriormente na sessão


	Petróleo: "o dólar fraco está impactando todas as commodities, e dados econômicos positivos na China estão impulsionando o petróleo", disse Fawad Razaqzada, analista do GFT Global Markets
 (Rich Press/Bloomberg)

Petróleo: "o dólar fraco está impactando todas as commodities, e dados econômicos positivos na China estão impulsionando o petróleo", disse Fawad Razaqzada, analista do GFT Global Markets (Rich Press/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 11h06.

Londres - Os futuros do petróleo avançavam nesta sexta-feira, apoiados por um dólar fraco e dados econômicos fortes na China, que vieram em linha com as expectativas do mercado.

Às 10h47, o petróleo Brent avançava 0,45 dólar, a 109,56 dólares por barril, após avançar para 110,24 dólares anteriormente na sessão. Os futuros do petróleo norte-americano subiam 0,46 dólar, a 101,13 dólares por barril. No início da sessão, a commodity chegou a ser negociado a 101,71 dólares.

Analistas apontaram um dólar fraco, que está sendo negociado a uma mínima de oito meses e meio contra o euro e uma cesta de moedas, e um bom crescimento econômico da China, segundo maior consumidor mundial de petróleo.

A economia da China cresceu entre julho e setembro no ritmo mais rápido deste ano, impulsionada por investimentos, mas analistas se questionam se o ímpeto vai continuar nos próximos meses.

"O dólar fraco está impactando todas as commodities, e dados econômicos positivos na China estão impulsionando o petróleo", disse Fawad Razaqzada, analista do GFT Global Markets.

Razaqzada, no entanto, se mostrou cético sobre a manutenção da alta do petróleo ante um cenário baixista em relação à oferta e aos fundamentos da demanda e a um arrefecimento das tensões geopolíticas.

"De curto a médio prazo eu espero que os preços caiam por conta de uma maior oferta e pelo progresso nas negociações com o Irã", acrescentou.

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