Exploração de petróleo: o contrato da commodity para fevereiro encerrou a sessão com leve alta de 0,07% (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 18h10.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em leve alta nesta sexta-feira, mantendo-se acima do nível de US$ 95 o barril e renovando a máxima em quatro meses. A previsão da Agência Internacional de Energia (AIE) de maior demanda pela commodity e dados econômicos da China ajudaram o petróleo a seguir praticamente estável após a forte alta da véspera. Na semana, a valorização foi de 2,1% e os preços avançaram 12% desde 7 de novembro.
O contrato de petróleo para fevereiro ganhou US$ 0,70 (0,07%), terminando a US$ 95,56 o barril, o patamar mais elevado desde setembro do ano passado. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para março teve valorização de US$ 0,79 (0,70%), encerrando a sessão a US$ 111,89.
Os preços do petróleo encontraram apoio no relatório da AIE, que elevou sua previsão para a demanda por petróleo em 2013, citando expectativas de aumento na demanda da China, que é o segundo maior consumidor da commodity do mundo. A AIE estimou que a demanda global em 2013 crescerá 240 mil barris por dia (bpd), para 90,8 milhões de bpd. No relatório de dezembro a previsão da AIE era de 90,5 milhões de bpd.
Apesar de a expectativa ser de maior demanda chinesa por petróleo, a demanda dos Estados Unidos, maior consumidor do mundo de petróleo, ainda é fraca. "A demanda dos EUA é péssima e continuará assim", disse Kyle Cooper, da IAF Advisors.
Outro fator que contribuiu para o resultado positivo do petróleo foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que expandiu 7,9% no quarto trimestre de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas. O resultado foi ligeiramente superior ao aumento médio de 7,8% previsto por 17 economistas consultados pela Dow Jones. No quarto trimestre, a economia chinesa teve uma expansão de 2% em relação ao trimestre anterior, em uma base ajustada sazonalmente. O PIB do terceiro trimestre de 2012 havia sido de 7,4%.
Para todo o ano de 2012, o PIB cresceu 7,8%, abaixo da expansão de 9,3% de 2011 e ligeiramente acima das expectativas dos economistas, que previam uma alta de 7,7%. As informações são da Dow Jones.