Mercados

Petróleo registra maior queda semestral desde 1998

Petroleiras dos EUA reduziram o número de sondas pela primeira vez desde janeiro, segundo a companhia de serviços de energia Baker Hughes

Petróleo: o petróleo dos EUA encerrou em alta de 1,11 dólar, ou cerca de 2,5% (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: o petróleo dos EUA encerrou em alta de 1,11 dólar, ou cerca de 2,5% (Thinkstock/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 30 de junho de 2017 às 17h53.

Nova York - Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira pela sétima sessão consecutiva, impulsionados pela queda no número de sondas em operação nos Estados Unidos e dados de demanda mais fortes na China, mas encerraram o primeiro semestre com o maior declínio para o período desde 1998.

Petroleiras dos EUA reduziram o número de sondas pela primeira vez desde janeiro, segundo a companhia de serviços de energia Baker Hughes. As empresas haviam adicionado sondas nas últimas 23 semanas.

Mais cedo, dados chineses mostraram que fábricas cresceram no maior ritmo em três meses. Rob Haworth, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management, disse que os dados chineses "certamente dão esperanças de que a demanda crescerá globalmente."

O petróleo dos EUA encerrou em alta de 1,11 dólar, ou cerca de 2,5 por cento, a 46,04 dólares por barril. O petróleo Brent subiu 0,50 dólar, para 47,92 dólares por barril.

Os dois contratos encerraram o primeiro semestre do ano em queda superior a 14 por cento em relação 30 de dezembro de 2016, a maior queda desde que o Brent e o WTI caíram cerca de 19 por cento no primeiro semestre de 1998.

Os preços do petróleo geralmente sobem nos primeiros semestres.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoEstados Unidos (EUA)Preços

Mais de Mercados

Como foi o IPO da Klarna, fintech do tipo 'compre agora, pague depois'

Em melhor dia desde 1992, Oracle vê ação disparar 36% e ganha US$ 244 bilhões em valor de mercado

Dólar cai a R$ 5,40, com expectativa de corte de juros nos EUA

Ibovespa fecha em alta com mercado repercutindo indicadores de inflação e julgamento no STF