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Petróleo recua com dados da China e expectativa sobre o Fed

O mercado operou na expectativa da decisão de política monetária do Federal Reserve norte-americano (Fed, banco central dos EUA), na quinta-feira


	Barris de petróleo: "Os preços continuam a cair em reação ao informe mais fraco do que o esperado sobre a produção industrial da China, além do temor de uma elevação das taxas de juro pelo Fed nesta semana", disse o estrategista Tim Evans
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Barris de petróleo: "Os preços continuam a cair em reação ao informe mais fraco do que o esperado sobre a produção industrial da China, além do temor de uma elevação das taxas de juro pelo Fed nesta semana", disse o estrategista Tim Evans (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 17h37.

Nova York - Os preços do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 14, em meio a sinais de que a guerra entre os países produtores para manter suas fatias do mercado não perdeu intensidade.

O mercado operou na expectativa da decisão de política monetária do Federal Reserve norte-americano (Fed, banco central dos EUA), na quinta-feira.

"Os preços continuam a cair em reação ao informe mais fraco do que o esperado sobre a produção industrial da China, além do temor de uma elevação das taxas de juro pelo Fed nesta semana", disse o estrategista Tim Evans, do Long Leaf Trading Group.

Durante o fim de semana, o governo da China informou que a produção industrial do país cresceu 6,1% em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, após um crescimento anual de 6,1% em julho; economistas previam uma expansão de 6,6%.

Em comparação com o mês anterior, a produção industrial da China cresceu 0,53%, após uma expansão de 0,32% em julho.

Nesta segunda-feira, o Secretariado da Opep divulgou relatório mensal dizendo que seus membros produziram 31,54 milhões de barris por dia em agosto, acima da meta de 30 milhões de barris por dia.

A Opep também disse esperar que a demanda pelo petróleo de seus países membros fique em 30,31 milhões de barris por dia, em média, em 2016.

Para este ano, o grupo prevê que a demanda por seu petróleo fique em média em 29,3 milhões de barris/dia, 2,2 milhões menos do que a produção dos 12 países membros em agosto.

A Opep também reduziu sua previsão para a produção dos países que não são membros do grupo neste ano em 72 mil barris/dia, para 880 mil barris/dia.

"A produção dos EUA mostrou sinais de desaceleração. Isso poderá contribuir para uma redução do desequilíbrio dos fundamentos do mercado de petróleo, mas está por ser visto até que ponto isso será conseguido nos próximos meses", diz o relatório.

Também nesta segunda-feira, a Arábia Saudita, maior exportador mundial, informou à Opep que produziu 10,265 milhões de barris por dia em agosto, de 10,361 milhões de barris por dia em julho.

Fontes do mercado, porém, disseram que a produção saudita cresceu a 10,362 milhões de barris por dia no mês passado, de 10,332 milhões de barris por dia em julho.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para outubro fecharam a US$ 44,00 por barril, nível mais baixo desde 27 de agosto, com baixa de US$ 0,63 (1,41%).

Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para outubro, que vencem nesta terça após o fechamento, fecharam a US$ 46,37 por barril, em queda de US$ 1,77 (3,68%); os contratos do Brent para novembro, mais líquidos, caíram US$ 1,69 (3,45%) e fecharam a US$ 47,35 por barril.

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