Mercados

Petróleo recua 1,7% após dados decepcionantes da China

O contrato mais negociado, com entrega para setembro, caiu US$ 1,84 (1,74%) e terminou a US$ 105,39 o barril, o menor nível desde 11 de julho


	Com os dados da semana passada mostrando "apostas muito otimistas para o petróleo, não é uma surpresa ver os traders realizarem lucros", disse Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors
 (China Photos/Getty Images)

Com os dados da semana passada mostrando "apostas muito otimistas para o petróleo, não é uma surpresa ver os traders realizarem lucros", disse Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors (China Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 17h19.

São Francisco - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam no menor nível em quase duas semanas nesta quarta-feira, 24, com os dados decepcionantes da China ajudando a pressionar os preços de volta para menos de US$ 106 por barril.

O contrato mais negociado, com entrega para setembro, caiu US$ 1,84 (1,74%) e terminou a US$ 105,39 o barril, o menor nível desde 11 de julho. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para setembro teve queda de US$ 1,23 (1,14%) e encerrou a US$ 108,42.

O resultado preliminar do índice dos gerentes de compras (PMI) da indústria chinesa medido pelo HSBC mostrou que o indicador ficou em 47,7 em julho - o nível mais baixo em 11 meses. O governo chinês reagiu ao dado e prometeu adotar estabilidade da taxa de câmbio entre uma série de medidas para dar apoio ao comércio exterior.

Com os dados da semana passada mostrando "apostas muito otimistas para o petróleo, não é uma surpresa ver os traders realizarem lucros", disse Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors. "Os números fracos do setor industrial chinês são mais um argumento de que os preços do petróleo devem ser mais baixos", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisCommoditiesEnergiaMetrópoles globaisNova YorkPetróleo

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização do dólar deve se acelerar, segundo a Gavekal

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap