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Petróleo opera sem direção única antes da decisão do BCE

O mercado está mais tranquilo nesta quinta-feira, após um pregão turbulento na quarta-feira (06), durante o qual o brent chegou a cair US$ 2


	Petróleo: às 9h33 (horário de Brasília), o contrato do brent para abril caía 0,32% na ICE, a US$ 110,71 o barril
 (Joe Raedle/Getty Images)

Petróleo: às 9h33 (horário de Brasília), o contrato do brent para abril caía 0,32% na ICE, a US$ 110,71 o barril (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 10h03.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única na manhã desta quinta-feira, com muitos investidores preferindo ficar às margens dos negócios antes do resultado da reunião do Banco Central Europeu (BCE) e de dados relevantes que sairão na sexta-feira (08) nos Estados Unidos.

Às 9h33 (horário de Brasília), o contrato do brent para abril caía 0,32% na ICE, a US$ 110,71 o barril, enquanto o contrato equivalente negociado na Nymex avançava 0,49%, a US$ 90,87 o barril.

O mercado está mais tranquilo nesta quinta-feira, após um pregão turbulento na quarta-feira (06), durante o qual o brent chegou a cair US$ 2 e o contrato na Nymex sentiu o peso do forte aumento nos estoques de petróleo dos Estados Unidos.

Uma alerta sobre incertezas atuais feito pelo Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês) gerou cautela nos negócios, embora o banco central japonês tenha mantido sua taxa de juros e programa de compra de ativos inalterados.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também decidiu manter sua política monetária inalterada na manhã desta quinta-feira. Logo mais, às 9h45 (horário de Brasília), o BCE fará seu anúncio, mas não há expectativa de mudanças.


Na sexta-feira (08), a atenção deverá se voltar para os Estados Unidos, maior consumidor mundial de petróleo, que divulgará o relatório de emprego de fevereiro. Um dado preliminar do setor privado norte-americano, que saiu na quarta-feira (06), mostrou que a criação de empregos no mês passado foi mais forte do que se esperava.

Também pode influenciar o mercado mais para a frente a expectativa de que a Arábia Saudita, maior exportador da commodity, reduza a produção em 400 mil barris por dia este ano para atender a meta de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo o National Commercial Bank.

No Mar do Norte, o campo de Buzzard está voltando a produzir com a capacidade total de 220 mil barris por dia e o oleoduto do brent, que pode escoar até 80 mil barris por dia, está retomando as operações. Essas interrupções, juntamente com a suspensão do abastecimento do campo de Bonny Light, na Nigéria, ajudaram a sustentar o brent nas últimas sessões, segundo Andrey Kryuchenkov, analista da VTB Capital. As informações são da Dow Jones.

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