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Petróleo opera em baixa com foco em dados dos EUA

Segundo analistas, haverá pouco movimento no mercado antes da divulgação do indicador oficial do mercado de trabalho dos EUA


	Plataforma de petróleo: às 10h42 (de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para janeiro caía 0,07%, a US$ 106,96 o barril na plataforma ICE
 (OSCAR CABRAL)

Plataforma de petróleo: às 10h42 (de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para janeiro caía 0,07%, a US$ 106,96 o barril na plataforma ICE (OSCAR CABRAL)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 10h22.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, ampliando as perdas das últimas três sessões, enquanto os investidores aguardam a divulgação de indicadores macroeconômicos relevantes. Às 10h42 (de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para janeiro caía 0,07%, a US$ 106,96 o barril na plataforma ICE. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para janeiro recuava 0,52% no pregão eletrônico, a US$ 85,81 o barril.

Segundo analistas, haverá pouco movimento no mercado antes da divulgação do indicador oficial do mercado de trabalho dos EUA, o chamado payroll, de novembro, às 11h30 (de Brasília). Eles acreditam que um eventual resultado negativo do payroll pode ter consequências positivas, como a de incentivar o governo a buscar um acordo para a questão do abismo fiscal.

Os indicadores macroeconômicos, mais do que os princípios do mercado, têm sido a principal causa do fraco desempenho dos contratos nas últimas sessões. Além disso, o Banco Central Europeu disse na quinta-feira (06) que a fraqueza da zona do euro deverá persistir em 2013, aumentando preocupações sobre a demanda de petróleo.

A VTB Capital aponta que as preocupações relacionadas às fracas encomendas de petróleo bruto mais uma vez atraíram a atenção do mercado, assim como os indicadores macroeconômicos.

A volatilidade do Oriente Médio se concentrou na quinta-feira (06) no Egito. No Cairo, "dezenas de milhares" de civis contra ou a favor do presidente do país entraram em conflito, de acordo com o Wall Street Journal. Embora o Egito não seja um grande produtor de petróleo, o governo controla o Canal de Suez, rota principal para o transporte de petróleo. As informações são da Dow Jones.

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