Mercados

Petróleo opera em baixa, após queda da indústria chinesa

Às 8 horas, o petróleo para outubro caía 0,39%, a US$ 41,16 o barril na Nymex


	Às 8 horas, o petróleo para outubro caía 0,39%, a US$ 41,16 o barril na Nymex
 (Spencer Platt/AFP)

Às 8 horas, o petróleo para outubro caía 0,39%, a US$ 41,16 o barril na Nymex (Spencer Platt/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 08h59.

Londres - Os contratos de petróleo operam em baixa nesta sexta-feira, após um indicador econômico fraco da China. O petróleo nos Estados Unidos estava a caminho de registrar sua oitava semana consecutiva de baixa.

Às 8h (de Brasília), o petróleo para outubro caía 0,39%, a US$ 41,16 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para outubro recuava 0,84%, a US$ 46,23 o barril na plataforma ICE, em Londres.

Na China, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) Caixin da indústria do país caiu de 47,8 em julho para 47,1 em agosto, no dado preliminar.

A desvalorização do yuan neste mês gerou novos temores sobre a economia do país, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, num momento em que o mercado global já está com excesso de oferta.

"A desaceleração chinesa continua a dominar o mercado de petróleo, causando temores persistentes sobre um sério declínio da demanda chinesa por petróleo no segundo semestre", disse Myrto Sokou, analista sênior da Sucden Financial. "Não é um cenário bom para a maioria dos mercados de commodities."

Os participantes do mercado também esperam a divulgação do mais recente balanço de poços e plataformas nos EUA, em busca de sinais sobre o rumo da produção no país, que está em máximas em décadas apesar da baixa nos preços.

A alta produção nos EUA e na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e as preocupações com a economia chinesa têm afetado o sentimento do consumidor nas últimas semanas.

Os preços do petróleo recuam cerca de 55% desde o ano passado. "A situação prolongada de ampla oferta de petróleo está pesando sobre os preços, com os EUA e a Opep produzindo em níveis recordes", disse Michael Poulsen, analista de petróleo da Global Risk Monitor.

A Baker Hughes informará a mais recente contagem de poços e plataformas nos EUA, que muitos no mercado veem como um indicativo da produção de xisto.

O número havia recuado com a baixa nos preços no ano passado, mas aumentou nas últimas quatro semanas, gerando dúvidas sobre as expectativas de que a produção de petróleo dos EUA recuará de maneira significativa, com os produtores melhorando sua eficiência e privilegiando poços mais rentáveis. 

Acompanhe tudo sobre:PetróleoPaíses ricosÁsiaEstados Unidos (EUA)ChinaEnergiaOpep

Mais de Mercados

Omnicare, da CVS, pede falência após condenação de US$ 949 milhões

Oracle nomeia dois novos co-CEOs em meio à expansão em IA

Spirit Airlines vai deixar em licença 1.800 comissários durante 2ª falência em menos de um ano

Tarifaço reduz exportações de tecnologia da China para os EUA, mas Ásia mantém crescimento