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Petróleo opera em alta recuperando-se da queda forte de ontem

Contratos do Brent e do WTI recuaram bem mais de 2% ontem, pressionados após o relatório de estoques de petróleo na última semana dos Estados Unidos

Petróleo: produção americana preocupa o mercado e pressionam os preços (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: produção americana preocupa o mercado e pressionam os preços (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 10h07.

Londres - Os preços do petróleo avançam na manhã desta quinta-feira, após fecharem na sessão anterior em patamar fraco.

Às 9h31 (de Brasília), o petróleo WTI para janeiro subia 0,38%, a US$ 56,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro tinha alta de 0,60%, a US$ 61,59 o barril, na ICE.

"Isso é apenas uma reação técnica, após a queda de ontem", afirmou Eugen Weinberg, diretor de pesquisa em commodities do Commerzbank.

Os contratos do Brent e do WTI recuaram bem mais de 2% ontem, pressionados após o relatório de estoques de petróleo na última semana dos Estados Unidos.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que houve um aumento de 6,8 milhões de barris nos estoques de gasolina, na semana encerrada no dia 1º. Além disso, a produção atingiu patamar recorde nos EUA, a 9,707 milhões de barris por dia.

Weinberg disse esperar que os preços continuem a apresentar tendência de queda nos próximos meses, por causa da maior produção americana.

Segundo ele, o fator mais importante no mercado agora não é a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas a produção de xisto nos EUA.

Na semana passada, a Opep decidiu estender um corte na oferta de petróleo, a fim de equilibrar o mercado. A iniciativa reúne também países de fora do cartel, como a Rússia.

Os contratos receberam um pequeno impulso com a decisão, mas ela já havia sido contabilizada pelos investidores.

Os preços do petróleo subiram mais de 20% desde setembro, diante do maior nível de cumprimento do acordo liderado pela Opep e também de riscos geopolíticos no Oriente Médio.

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