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Petróleo opera em alta após acordo para congelar produção

Às 8h44 (de Brasília), o petróleo Brent para abril subia 2,25%, a US$ 34,14 o barril, na ICE, em Londres


	Cotação: às 8h44 (de Brasília), o petróleo Brent para abril subia 2,25%, a US$ 34,14 o barril, na ICE, em Londres
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Cotação: às 8h44 (de Brasília), o petróleo Brent para abril subia 2,25%, a US$ 34,14 o barril, na ICE, em Londres (Thinckstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 14h07.

Londres - Os contratos de petróleo operam em alta na manhã desta terça-feira, após quatro dos maiores produtores do mundo concordarem em congelar suas produções nos níveis de janeiro.

Os preços, porém, logo recuaram das máximas de mais cedo, diante do fato de que os países envolvidos decidiram congelar a produção em níveis já altos, ressaltando ainda que tomarão essa medida apenas se outras nações fizerem o mesmo.

Às 8h44 (de Brasília), o petróleo Brent para abril subia 2,25%, a US$ 34,14 o barril, na ICE, em Londres.

O petróleo para março avançava 1,63%, a US$ 29,92 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Mais cedo, o Brent chegou a subir na casa dos 6%.

Mais cedo, ministros de Petróleo de Arábia Saudita, Catar, Venezuela e Rússia concordaram em congelar a produção nos níveis de janeiro, mas esse acordo depende de que outros produtores façam o mesmo. Alguns investidores mostram-se desapontados, já que o congelamento da produção não é um corte.

Mas a decisão ajudará a acelerar a recuperação dos preços do segundo semestre em diante, segundo Olivier Jakob, analista da consultoria Petromatrix.

Nas próximas duas semanas isso não deve fazer diferença, porém mais adiante reduzirá o desequilíbrio entre a oferta e a demanda, afirmou Jakob.

Alguns analistas mostram-se céticos sobre se a notícia é o suficiente para mudar o sentimento no mercado da commodity, após os preços caírem cerca de 70% desde seu pico em junho de 2014.

O consenso fechado na reunião em Doha prevê que a Rússia congele sua produção no nível recorde após a dissolução da União Soviética, de 10,98 milhões de barris ao dia.

A Arábia Saudita, por sua vez, poderá produzir 9,95 milhões de barris ao dia. Nesses patamares, haverá pouco respiro para os demais produtores.

Além disso, a produção no Irã e no Iraque registra altas constantes e nenhum país parece disposto a reduzir a produção e dar chance a essas duas nações de conquistar mais fatia de mercado, segundo o analista Virendra Chauhan, da Energy Aspects.

Do lado da demanda, o consumo chinês está fraco, após dados divulgados na segunda-feira mostrarem que as importações da segunda economia mundial desaceleraram significativamente em janeiro. 

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