Mercados

Petróleo ganha 1,9% por dados positivos e decisão do Fed

A decisão do banco central dos EUA, o Federal Reserve (Fed), anunciada perto do fim da sessão, animou os investidores


	O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 1,95 (1,89%), encerrando a US$ 105,03 o barril
 (REUTERS/Shannon Stapleton)

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 1,95 (1,89%), encerrando a US$ 105,03 o barril (REUTERS/Shannon Stapleton)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 16h58.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quarta-feira, 31, após uma leitura positiva sobre o crescimento dos Estados Unidos no segundo trimestre e outros indicadores melhores do que o esperado.

A decisão do banco central dos EUA, o Federal Reserve (Fed), anunciada perto do fim da sessão, também animou os investidores.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 1,95 (1,89%), encerrando a US$ 105,03 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro avançou US$ 0,79 (0,74%) e fechou a US$ 107,70.

O dia começou com a divulgação do relatório da ADP, que mede a criação de vagas de emprego no setor privado. Em julho, foram criadas 200 mil vagas, ante expectativa dos economistas de 183 mil postos.

Também foi divulgada nesta manhã a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do segundo trimestre, que mostrou expansão anual de 1,7% no período, acima do esperado por Wall Street, que previa alta de 0,9%. Pouco depois, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago reforçou o noticiário positivo, ao subir para 52,3 em julho, de 51,6 em junho.

Já o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed resolveu deixar suas ações de política monetárias inalteradas, e não trouxe qualquer informação nova sobre o início da redução nas compras de bônus. O BC dos EUA reduziu sua avaliação sobre a economia e se mostrou preocupado com inflação persistentemente baixa, o que significa que os estímulos podem continuar por mais tempo do que o esperado.

Além disso, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos EUA informou que os estoques de petróleo bruto subiram 431 mil barris na semana encerrada em 26 de julho, para 364,622 milhões de barris. Analistas consultados pela Dow Jones previam uma queda de 1,9 milhão de barris.

Mesmo assim, participantes do mercado gostaram da redução de 1,904 milhão de barris nos estoques em Cushing, o ponto de entrega física dos contratos negociados na Nymex. O dado sugere que novas ferrovias e oleodutos continuam a reduzir o gargalo na região, facilitando o transporte para refinarias na costa do Golfo do México. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisCommoditiesEnergiaPetróleo

Mais de Mercados

Dólar abre em alta e bate R$ 6,00 após anúncio de Haddad

Em ritmo intenso de expansão, Fleury compra laboratório em Campinas por R$ 130 milhões

Detalhes sobre o ajuste fiscal, isenção do IR e feriado nos EUA: os assuntos que movem o mercado

Colapso do governo? A crise política que abala os mercados na França