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Petróleo fecha no menor valor em 6 anos, por queda do yuan

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para setembro recuou US$ 1,88 (4,18%), para US$ 43,08 por barril


	Petróleo: o mais recente golpe nos preços do petróleo veio da Ásia, onde o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) desvalorizou em 1,9% o yuan ante o dólar
 (Spencer Platt/AFP)

Petróleo: o mais recente golpe nos preços do petróleo veio da Ásia, onde o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) desvalorizou em 1,9% o yuan ante o dólar (Spencer Platt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 17h57.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados em Nova York encerraram o pregão desta terça-feira, 11, no menor valor em mais de seis anos, pressionados pela desvalorização do yuan, anunciada na madrugada.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para setembro recuou US$ 1,88 (4,18%), para US$ 43,08 por barril. Esse é o menor valor de fechamento desde 11 de março de 2009. Na IntercontinentalExchange (ICE), o Brent para o mesmo mês recuou US$ 1,23 (2,44%), para US$ 49,18 por barril.

O mais recente golpe nos preços do petróleo veio da Ásia, onde o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) desvalorizou em 1,9% o yuan ante o dólar, espalhando pessimismo entre os investidores sobre a economia do país e da possibilidade de uma guerra cambial. Assim, a divisa chinesa registrou sua maior perda em só um dia em duas décadas.

A queda do yuan deve fazer com que caiam as importações chinesas de mercadorias cotadas em dólar, tais como o petróleo, disseram analistas.

Além disso, a ação do PBoC poderia causar um rali do dólar em países emergentes, fator que tem pressionado repetidamente os preços do petróleo para patamares historicamente baixos.

"A medida sugere que a economia chinesa ainda está lutando para sair de seu padrão de abrandamento e em entrar novamente em um surto de crescimento", escreveu Dominick Chirichella, analista do Instituto de Gestão de Energia, em uma nota.

"No geral, continua a sugerir que a China, que é o principal motor de crescimento de consumo de petróleo do mundo, não irá resgatar tão cedo o mercado do excesso de oferta."

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