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Petróleo fecha em queda por alívio de tensões com Síria

A ansiedade nos mercados financeiros diminuiu um pouco com as declarações do presidente Barack Obama sobre a possibilidade de uma ação militar na Síria


	Plataforma de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 1,30 (1,18%) e terminou a US$ 108,80 o barril
 (Bartek Sadowski/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 1,30 (1,18%) e terminou a US$ 108,80 o barril (Bartek Sadowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 17h02.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quinta-feira, 29, devolvendo os ganhos das sessões anteriores e encerrando abaixo de US$ 109 o barril com o alívio das tensões com a Síria.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 1,30 (1,18%) e terminou a US$ 108,80 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent recuou US$ 1,45 (1,25%), encerrando a sessão a US$ 115,16.

Na véspera, os preços do petróleo subiram mais de 1%, alcançando os maiores níveis em mais de dois anos em meio à preocupação de uma intervenção militar na Síria.

Mas a ansiedade nos mercados financeiros diminuiu um pouco com as declarações do presidente Barack Obama sobre a possibilidade de uma ação militar. Em uma entrevista à PBS, ele disse que não tinha tomado qualquer decisão sobre se lançará um ataque ao país, mas deixou claro que o regime sírio precisa pagar pelo ataque com armas químicas contra civis na semana passada.

Além disso, fontes de inteligência dos EUA afirmaram que as informações que ligam o presidente sírio, Bashar Assad, ao suposto ataque com armas químicas não é um fato sobre o qual haja certeza, pois há perguntas sobre quem controla os estoques de armas químicas e dúvidas sobre se Assad ordenou o ataque.

"Uma maior tranquilidade nos EUA e no Reino Unido pode estar moderando as expectativas por uma intervenção militar na Síria", disse Michael Peterson, diretor do MLV & Co. Fonte: Dow Jones Newswires.

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