Mercados

Petróleo fecha em queda em NY com alívio sobre oferta

"A violência no Iraque continua, mas sem ameaça à produção de petróleo, enquanto o otimismo sobre o retorno do fluxo da Líbia cresceu", disse analista


	Refinaria no Iraque: na Nymex, contrato caiu 2,04%, fechando no menor nível desde 12 de maio
 (Stan Honda/AFP)

Refinaria no Iraque: na Nymex, contrato caiu 2,04%, fechando no menor nível desde 12 de maio (Stan Honda/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 18h10.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 11, pressionados pelo alívio das preocupações com o Iraque e pela aparente retomada da produção na Líbia.

Na New York Intercontinental Exchange (Nymex), o contrato do petróleo para agosto caiu US$ 2,10 (2,04%), fechando a US$ 100,83 por barril, menor nível de fechamento desde 12 de maio. Na semana, a queda acumulada foi de 3,10%. Esta foi a quarta semana seguida de perdas.

O contrato do Brent para o mesmo mês teve queda de US$ 2,01 (1,85%) e encerrou a US$ 106,66 por barril na Intercontinental Exchange (ICE). A baixa acumulada na semana foi de 3,60%.

"A violência no Iraque continua, mas sem ameaça à produção de petróleo, enquanto o otimismo sobre o retorno do fluxo da Líbia cresceu", disse Matt Smith, analista de commodities do Schneider Electric.

A Agência Internacional de Energia (AIE) disse nesta sexta-feira que a produção iraquiana caiu 260 mil barris por dia no último mês depois da violência no norte do país, mas a maior oferta da Arábia Saudita, do Irã, da Nigéria e da Angola contrabalançou a queda, o que deixou a produção quase estável em 30 milhões de barris em junho.

Além disso, o governo da Líbia disse esta semana que as operações no campo de petróleo de Sharara, que tem a maior produção do país, foram retomadas. O retorno do fluxo de Sharara deve dar impulso à produção do país, que recentemente subiu para 300 mil barris por dia, o dobro do nível no final de maio.

Com Dow Jones Newswires

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEnergiaIraqueLíbiaPetróleo

Mais de Mercados

Dólar alcança nova máxima histórica e fecha a R$ 5,91

Ibovespa fecha em queda de 1,74% com expectativa de isenção de IR; dólar tem nova máxima

O que explica a valorização de US$ 350 bi da Tesla? 'Espíritos animais', citam analistas

No pior ano desde 2020, funcionários da Starbucks receberão apenas 60% do bônus