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Petróleo fecha em queda de 0,64% após dados da OCDE

Contratos da commodity passaram a registrar queda após a divulgação de projeções negativas da entidade para seus países membros


	Chama saindo de refinaria de petróleo: a commodity havia iniciado a sessão desta terça-feira em alta
 (Getty Images)

Chama saindo de refinaria de petróleo: a commodity havia iniciado a sessão desta terça-feira em alta (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 18h24.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta terça-feira, com indícios de um crescimento econômico global menor do que o esperado alimentando os receios com a demanda pela commodity.

O contrato de petróleo para janeiro perdeu US$ 0,56 (0,64%) e encerrou a US$ 87,18 o barril. Já na plataforma eletrônica ICE o barril do petróleo do tipo Brent para janeiro teve queda de US$ 1,05 (0,95%), fechando a US$ 109,87.

O petróleo iniciou a sessão em alta na Nymex, após o anúncio de um acordo entre os credores oficiais da Grécia para liberar a próxima parcela da ajuda internacional ao país. Mas os contratos passaram a operar em queda depois que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu as projeções de crescimento para os países membros.

De acordo com a organização, assumindo que seus piores temores não aconteçam, o Produto Interno Bruto (PIB) combinado de seus 34 países membros deve crescer 1,4% no próximo ano e 2,3% em 2014. Em maio, a previsão de crescimento da OCDE era de 1,6% e 2,2%, respectivamente.

"A previsão da OCDE pinta um quadro sombrio, mas eu acho que a pequena correção nos preços do petróleo hoje sugere que os números estão apenas confirmando os temores que a maioria das pessoas tinham", comenta Matthew Parry, analista sênior do mercado de petróleo da Agência Internacional de Energia.


Entre os indicadores divulgados nos EUA, dois do setor imobiliário, o índice de preços das moradias da FHFA e o índice de preços em 20 metrópoles da S&P/Case Shiller registraram melhora em setembro, mas vieram abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones. Os outros dados foram bons. O índice de atividade do setor industrial do Fed de Richmond subiu para 9 em novembro; o índice de confiança do consumidor norte-americano do Conference Board subiu para 73,7 em novembro, o nível mais alto desde fevereiro de 2008; e as encomendas de bens duráveis ficaram estáveis em outubro.

O petróleo também foi prejudicado nesta sessão pela alta do dólar ante o euro. Como é denominado na moeda americana, a commodity se torna mais cara para compradores que usam outras divisas quando o dólar se fortalece. As informações são da Dow Jones.

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