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Petróleo fecha em forte queda em NY, pressionado pela China

A Bolsa de Xangai sofreu o maior tombo desde 2007, pressionada por temores de que as autoridades em Pequim estejam retirando medidas de apoio ao mercado


	Barris de petróleo: na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para setembro fechou em queda de US$ 0,75 (1,56%), a US$ 47,39 por barril
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Barris de petróleo: na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para setembro fechou em queda de US$ 0,75 (1,56%), a US$ 47,39 por barril (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 16h46.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira, 27, em forte baixa, pressionados pelo recuo acentuado das bolsas na China e pelo temor de excesso de oferta global da commodity.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para setembro fechou em queda de US$ 0,75 (1,56%), a US$ 47,39 por barril, o menor preço de fechamento desde 20 de março. Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para o mesmo mês cedeu US$ 1,15 (2,11%), para US$ 53,47 por barril.

A Bolsa de Xangai sofreu o maior tombo desde 2007 no pregão desta segunda-feira, pressionada por temores de que as autoridades em Pequim estejam retirando recentes medidas de apoio aos mercados locais.

O índice Xangai Composto, o principal da China continental, caiu 8,5%, a 3.725,56 pontos, acumulando perdas pela segunda sessão consecutiva e registrando a maior queda porcentual desde 27 de fevereiro de 2007

O mergulho do principal índice de ações reacendeu os "receios de redução da demanda da China", disse Joseph George, analista de commodities da Schneider Electric. A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo.

Os preços também foram pressionados na sessão por dados divulgados na sexta-feira pela consultoria Baker Hughes, que informou que o número de poços e plataformas de produção de petróleo em atividade nos EUA chegou a 659 na semana passada, com crescimento de 21 em relação à semana anterior. Esse foi o maior ganho em semanal desde fevereiro de 2014.

"Os produtores dos EUA continuam a perfurar no ritmo mais rápido em três décadas, apesar dos preços mais baixos", acrescentou George.

"A produção norte-americana ainda tem de mostrar sinais de uma substancial queda uma vez que os mercados do petróleo permanecem com excesso de oferta", completou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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