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Petróleo fecha em direções distintas com dólar e OCDE

Na IntercontinentalExchange (ICE), o petróleo Brent para junho fechou em queda de US$ 0,66 (0,61%), a US$ 107,06 por barril


	Petróleo: na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho fechou em alta de US$ 0,02 (0,02%), a US$ 99,50 por barril
 (Getty Images)

Petróleo: na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho fechou em alta de US$ 0,02 (0,02%), a US$ 99,50 por barril (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 16h58.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, 6, em direções divergentes, influenciados pela queda do dólar ante as principais moedas e pela previsão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que a economia mundial deverá crescer menos do que o inicialmente esperado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho fechou em alta de US$ 0,02 (0,02%), a US$ 99,50 por barril.

Na IntercontinentalExchange (ICE), o petróleo Brent para junho fechou em queda de US$ 0,66 (0,61%), a US$ 107,06 por barril.

Hoje, o dólar está sendo pressionado pelos bons números dos índices de atividade do setor de serviços de países da zona do euro e em parte por conta da falta de clareza por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre quando realmente vai começar a elevar as taxas básicas de juros.

Com o dólar menos valorizado, as commodities listadas na moeda norte-americana são impulsionadas, pois, para os países estrangeiros, se torna mais barato adquiri-las. Esse fato ajudou na alta do petróleo em NY hoje.

Por outro lado, o petróleo negociado em Londres fechou em queda pressionado por uma visão mais pessimista da OCDE sobre a economia mundial.

A entidade anunciou hoje que prevê um crescimento médio de 2,2% para a economia dos 34 países da OCDE e de 3,4% na média mundial em 2014.

"Nem mesmo com o euro subindo em relação ao dólar, o petróleo conseguiu apoio para subir mais no pregão de hoje, apesar das tensões na Ucrânia", disse o analista sênior de mercado da Futures Group em Chicago, Phil Flynn.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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