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Petróleo fecha em baixa, pressionado por queda ações

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 1,26 (1,18%), fechando a US$ 105,30 o barril


	O petróleo operou no azul no início do dia, após dados positivos da Europa, mas inverteu a direção com a fala de dois dirigentes do Fed
 (Getty Images)

O petróleo operou no azul no início do dia, após dados positivos da Europa, mas inverteu a direção com a fala de dois dirigentes do Fed (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 17h08.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em baixa, pressionados pela queda nos mercados de ações em meio a preocupações com a redução de estímulos do Federal Reserve.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 1,26 (1,18%), fechando a US$ 105,30 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro recuou US$ 0,52 (0,48%) e fechou a US$ 108,18.

"Recebemos uma pressão da onda de vendas nos mercados de ações", disse Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch & Associates.

O petróleo operou no azul no início do dia, após dados positivos da Europa, mas inverteu a direção com a fala de dois dirigentes do Fed.

O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse nesta terça-feira, 06, que não descarta uma redução nas compras de bônus na reunião de setembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Questionado se a redução nos estímulos poderia mesmo começar em setembro, como acreditam muitos analistas, ele respondeu: "Eu claramente não descartaria isso, vai depender dos dados - os dados não tem sido muito ruins".

Suas visões são importantes porque ele tem poder de voto no Fomc e é conhecido por sua postura favorável a estímulos.

Mais cedo, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que o banco central pode começar a reduzir seu programa de compras de bônus em qualquer uma das três reuniões que ainda ocorrerão este ano e citou inclusive o mês de setembro como possível início da diminuição de estímulos. Ele não tem poder de voto no Fomc.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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