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Petróleo fecha em alta nesta quarta-feira

A commodity foi beneficiada pelo recuo nos estoques dos Estados Unidos e reagiu à notícia de que poderia haver uma reunião extraordinária da Opep

Petróleo: a Opep informou que a produção de petróleo do cartel em junho subiu 393,5 mil barris por dia (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: a Opep informou que a produção de petróleo do cartel em junho subiu 393,5 mil barris por dia (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de julho de 2017 às 17h50.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 12.

A commodity foi beneficiada pelo recuo nos estoques dos Estados Unidos e, além disso, reagiu à notícia de que poderia haver uma reunião extraordinária da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), bem como ao relatório do cartel.

O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 1,00%, em US$ 45,49 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 0,46%, a US$ 47,74 o barril, na ICE.

O WTI atingiu o melhor patamar em uma semana, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informar que os estoques de petróleo dos EUA diminuíram 7,564 milhões de barris na última semana, bem acima da previsão de recuo de 3,2 milhões de barris dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

O avanço foi contido, porém, pela notícia contida no mesmo relatório do DoE de que a produção dos EUA subiu a 9,397 milhões de barris por dia, de 9,338 milhões de barris por dia na semana anterior.

Em seu relatório mensal, a Opep informou que a produção de petróleo do cartel em junho subiu 393,5 mil barris por dia, para 32,611 milhões de barris por dia, diante de uma forte expansão da Arábia Saudita.

Líbia e Nigéria também tiveram aumento na oferta - os dois países são pressionados a aderir ao esforço liderado pela Opep para cortar a produção e tentar apoiar os preços.

Outros países tiveram queda na produção: Venezuela, Emirados Árabes, Catar, Kuwait, Argélia, Equador e Gabão.

Mais para o fim da sessão, os contratos reagiram em alta a relatos de que a Opep teria agendado uma reunião extraordinária para a próxima semana.

Há especulações sobre se o grupo poderia decidir cortar mais a oferta, a fim de garantir preços maiores para a commodity.

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