Petróleo: Rússia e Estados Unidos prometeram cortas as exportações (Getty Images/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de julho de 2017 às 18h06.
Nova York - Os contratos futuros do petróleo fecharam no maior nível em quase dois meses nesta quarta-feira, 26, impulsionados por dados que mostraram a quarta semana consecutiva de declínio dos estoques da commodity nos Estados Unidos.
Na Nymex, em Nova York, o petróleo WTI para setembro fechou em alta de US$ 0,86 (1,80%), a US$ 48,75 por barril, no maior nível desde 1º de junho, de acordo com a FactSet.
Já o Brent para setembro negociado na ICE, em Londres, subiu US$ 0,77 (1,53%), a US$ 50,97 por barril, com o preço ficando em níveis não vistos desde o começo de junho.
Os preços já haviam registrado ganhos nas últimas duas sessões.
Rússia e Estados Unidos prometeram cortas as exportações de petróleo, a Nigéria disse que definiria um limite na produção e notícias de cortes nos gastos das companhias de serviços para campos de petróleo implicaram uma desaceleração da produção americana.
O Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) reportou hoje que os estoques americanos de petróleo caíram em 7,2 milhões de barris na semana encerrada em 21 de julho.
Isso superou a estimativa de um declínio de 2,5 milhões de barris por analistas consultados pela S&P Global Platts.
Foi um "relatório bem robusto no final das contas, conduzido por recuo sólido nas reservas de petróleo bruto", disse Matt Smith, diretor de commodity da ClipperData.
Fonte: Dow Jones Newswires