Petróleo: na Nymex, petróleo para julho fechou em alta de US$ 1,75 (1,70%) (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2014 às 17h11.
São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 09, impulsionados pela expectativa de aumento da demanda nos três maiores consumidores da commodity: Estados Unidos, China e Japão.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho fechou em alta de US$ 1,75 (1,70%), a US$ 104,41 por barril, no maior nível desde 3 de março.
Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para julho terminou em alta de US$ 1,38 (1,27%), a US$ 109,99 por barril.
O petróleo está refletindo as apostas dos investidores "que estão olhando para o crescimento global" no momento, disse Jonathan Citrin, fundador e presidente-executivo do CitrinGroup.
O superávit comercial da China totalizou US$ 35,92 bilhões em maio, ante previsão de U$ 23,4 bilhões.
As importações chinesas de petróleo aumentaram 8,9% ante maio do ano passado, segundo dados da Administração Geral Alfandegária do país.
Em nota, o Citigroup atribuiu o aumento à maior capacidade de refino.
O país incrementou a sua capacidade de refino em 520 mil barris por dia este ano e deve acrescentar outros 250 mil barris por dia até o fim de 2014.
No Japão, o governo revisou para cima a leitura do Produto Interno Bruto (PIB) para o período de janeiro a março, uma vez que os gastos de capital foram mais altos do que estimados inicialmente.
Conforme números revisados, a economia japonesa cresceu 1,6% de janeiro a março na comparação com o período de outubro a dezembro.
Em termos anualizados, o avanço foi de 6,7%. Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal e pelo Nikkei projetavam uma revisão para baixo.
O otimismo com os números do relatório de emprego dos Estados Unidos, divulgado na sexta-feira, também voltou a dar suporte às cotações do petróleo.
Traders também ajustaram posições antes da reunião desta semana da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), onde nações produtoras discutirão níveis de produção da commodity. Com informações da Dow Jones.