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Petróleo fecha em alta com expectativa de alívio da oferta

"Comentários recentes dos membros Nigéria e Irã pintaram um quadro otimista para qualquer esforço coordenado para impulsionar os preços", disse analista


	Petróleo: os dois maiores produtores mundiais de petróleo bruto, Rússia e Arábia Saudita, indicaram apoio a uma limitação da produção
 (Plataformas de petróleo em alto mar)

Petróleo: os dois maiores produtores mundiais de petróleo bruto, Rússia e Arábia Saudita, indicaram apoio a uma limitação da produção (Plataformas de petróleo em alto mar)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 18h10.

São Paulo - Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 16, pela quarta sessão seguida, encontrando apoio no dólar enfraquecido, enquanto os traders continuam a avaliar a probabilidade de um acordo de congelamento da produção entre grandes exportadores no próximo mês.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o contrato para outubro fechou em alta de 1,82%, a US$ 49,23 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril WTI para setembro avançou 1,83%, para US$ 46,58 por barril. Foi o maior fechamento para ambos os contratos no último mês.

O avanço contínuo "vem mesmo com o esmorecimento das especulações mais otimistas" relacionadas à Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), de acordo com o analista da Schneider Electric, Robbie Fraser.

"Comentários recentes dos membros Nigéria e Irã pintaram um quadro otimista para qualquer esforço coordenado para impulsionar os preços", disse.

A Opep disse na semana passada que vai realizar uma reunião informal paralelamente a um fórum de energia na Argélia, no final do próximo mês, para discutir formas de estabilizar o mercado do petróleo.

Os dois maiores produtores mundiais de petróleo bruto - Rússia e Arábia Saudita - indicaram apoio a uma limitação da produção.

Mas hoje o Irã disse que não tomou nenhuma decisão para participar da reunião e que não espera atingir os níveis de produção que havia dito que eram necessários antes que o país possa fazer participar de um pacto de produção, de acordo com o Wall Street Journal.

Mesmo assim, alguns analistas acreditam que os excedentes globais estão começando a atingir os cofres de grandes produtores, o que torna um pacto algo provável.

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