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Petróleo fecha em alta após reunião da Opep

A Opep e outros grandes produtores encerraram a reunião em Viena sem chegar a um acerto sobre a extensão dos atuais cortes na produção da commodity

Petróleo: a possibilidade de prorrogar o acordo foi discutida (Mike Stone/Reuters)

Petróleo: a possibilidade de prorrogar o acordo foi discutida (Mike Stone/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 17h49.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 22, com os investidores digerindo uma reunião de monitoramento do acordo de redução da oferta da commodity de grandes produtores e uma nova queda no número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos, de acordo com a Baker Hughes.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,22%, a US$ 50,66 por barril.

Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para o mesmo mês avançou 0,76%, a US$ 56,86. Na semana, o WTI ganhou 1,54% e o Brent subiu 2,22%.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores encerraram a reunião em Viena sem chegar a um acerto sobre a extensão dos atuais cortes na produção da commodity além de março de 2018, disseram autoridades da Opep após o fim do encontro.

No entanto, a possibilidade de prorrogar o acordo foi discutida e países do cartel que hoje não participam do pacto teriam se comprometido a se juntar aos esforços para reduzir a oferta, segundo representantes da Opep.

Os contratos de petróleo foram impulsionados após o grupo afirmar que o cumprimento do acordo de corte de produção subiu para um recorde de 116% em agosto.

Além disso, a Baker Hughes afirmou nesta sexta que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA recuou 5 na última semana, para 744, o que traz alívio para investidores preocupados com os excessos da oferta global.

Também favoreceu os contratos de petróleo o enfraquecimento do dólar diante de seus principais rivais nesta sexta, principalmente em relação ao euro.

Dados positivos na zona do euro aumentaram a perspectiva de investidores para um aperto monetário pelo Banco Central Europeu (BCE), o que impulsionou a moeda comum.

Com a moeda americana mais fraca, os contratos de petróleo se tornam mais baratos e atrativos para investidores de outros países.

(Com informações da Dow Jones Newswires)

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