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Petróleo fecha em alta após queda na produção da Opep

A organização diz que sua produção caiu pela 1ª vez desde abril, indicando que os esforços para controlar o excesso de oferta global estão sendo cumpridos

Petróleo: a produção da Líbia, que prejudicou os esforços da Opep, caiu de forma significativa (Edgar Su/File Photo/Reuters)

Petróleo: a produção da Líbia, que prejudicou os esforços da Opep, caiu de forma significativa (Edgar Su/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 16h59.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 12, ajudados pelo relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que relatou uma queda em sua produção em agosto.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,33%, a US$ 48,23 por barril.

Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para novembro avançou 0,79%, a US$ 54,27.

Em seu relatório mensal de petróleo, a Opep afirmou que sua produção caiu pela primeira vez desde abril, em um sinal de que os esforços para controlar o excesso de oferta global estão sendo cumpridos.

O cartel disse, nesta terça-feira, que a produção caiu para 32,76 milhões de barris por dia no mês passado e comentou que a demanda será maior do que o previsto anteriormente.

A Opep e outros dez grandes produtores, incluindo a Rússia, concordaram, pela primeira vez no fim do ano passado, para reduzir cerca de 2% da produção mundial de petróleo, a fim de drenar uma oferta excessiva global que manteve os preços mais baixos.

"A Opep, obviamente, acha que está fazendo um bom trabalho", disse o vice-presidente sênior da Herbert J. Sims & Co, Donald Morton, que supervisiona uma mesa de energia.

A produção da Líbia, que prejudicou os esforços da Opep, caiu de forma significativa, enquanto a Arábia Saudita, maior produtor do grupo e maior exportador de petróleo do mundo, tem debatido a ampliação do pacto de redução da produção do cartel para além do prazo de março.

Nos EUA, o furacão Harvey interrompeu a produção de refinarias no Texas no mês passado, fazendo com que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos possa apresentar um recorde no volume de óleo cru estocado, de acordo com o Goldman Sachs.

"O mercado está avaliando o que está acontecendo após o Harvey e o Irma e há preocupações de que a demanda esteja na Flórida", disse Miswin Mahesh, analista de petróleo da Energy Aspects.

"Há também uma conversa sobre se a Opep irá estender seu acordo ou não e o mercado está pesando muitos resultados."

Fonte: Dow Jones Newswires.

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