Mercados

Petróleo encerra em queda por indicadores e correção

Segundo analistas, os preços também sofreram uma correção após dois dias de fortes ganhos, que levaram o contrato em Nova York para uma máxima em duas semanas


	O contrato do petróleo para setembro fechou em queda de 0,88%, cotado em US$ 106,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

O contrato do petróleo para setembro fechou em queda de 0,88%, cotado em US$ 106,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex) (REUTERS/Vasily Fedosenko)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 17h14.

Nova York - Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 02, afetados pelos relatórios sobre os empregos e encomendas à indústria nos Estados Unidos, que vieram abaixo das expectativas.

Segundo analistas, os preços também sofreram uma correção após dois dias de fortes ganhos, que levaram o contrato em Nova York para uma máxima em duas semanas.

O contrato do petróleo para setembro fechou em queda de 0,88%, cotado em US$ 106,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O contrato do petróleo Brent para setembro encerrou com declínio de 0,59%, para US$ 108,10 o barril.

Os dados divulgados mais cedo nos EUA obscureceram a visão sobre o ritmo da recuperação no país, na sequência dos fortes sinais das encomendas à indústria. O Departamento do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana criou 162 mil postos de trabalho em julho, menos que a previsão dos economistas de 183 mil novas vagas.

A taxa de desemprego caiu para 7,4%, o menor nível desde dezembro de 2008, ante expectativas de recuo para 7,5%. Em um comunicado separado, o Departamento do Comércio disse que as encomendas à indústria subiram 1,5% em junho, abaixo das expectativas de aumento de 2,3%.

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, primeiro membro do Federal Reserve a falar publicamente após a reunião de política monetária do banco central dos EUA nesta semana, disse que a instituição não tem dados suficientes para saber quando, ou se pode iniciar a redução do ritmo de seu programa de compras de ativos.

"Está parecendo que o Fed não vai fazer nada até o fim do ano, de modo que os investidores comprados ainda estão no controle", disse, referindo-se aos investidores que estão posicionados para lucrar com a alta dos preços do petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisCommoditiesEnergiaMetrópoles globaisNova YorkPetróleo

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander