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Petróleo cai pelo segundo dia consecutivo

O contrato de petróleo para outubro caiu US$ 1,33, fechando a US$ 95,29 o barril


	Chama saindo de refinaria de petróleo: a queda ocorreu em meio a uma nova onda de ansiedade sobre a zona do euro
 (Getty Images)

Chama saindo de refinaria de petróleo: a queda ocorreu em meio a uma nova onda de ansiedade sobre a zona do euro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 18h33.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, em meia à ansiedade sobre a economia global. O contrato de petróleo para outubro caiu US$ 1,33 (1,38%), fechando a US$ 95,29 o barril. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent para novembro recuou US$ 1,76 (1,55%), fechando a US$ 112,03 o barril.

A queda ocorreu em meio a uma nova onda de ansiedade sobre a zona do euro. Pesou também o anúncio de corte de perspectiva de lucro da Federal Express. Antes das negociações desta semana, a maior parte dos observadores do mercado se preparava para ver o petróleo vendido a US$ 100,00 o barril, tendo em vista as medidas de relaxamento quantitativo divulgadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na semana passada e as disputas políticas na Síria e no Oriente Médio. Mas a queda da commodity na segunda-feira - que incluiu uma súbita baixa de US$ 3,00 em um minuto, se somou aos resultados desta terça-feira, sugerindo que o mercado do petróleo voltou a ter uma postura mais cautelosa.

Analistas e traders ficaram agitados com a decepcionante nota da FedEx, que cortou sua perspectiva de lucro para o ano e sua expectativa de crescimento econômico nos EUA e em todo o mundo para o próximo ano.

Apesar desses sinais negativos sobre a demanda do petróleo, analistas do mercado lembraram de evidências que indicam que a produção deve continuar alta. Uma graduada fonte da região do Golfo Pérsico disse que a Arábia Saudita está trabalhando para reduzir os preços do petróleo e produzir mais 10 milhões de barris por dia, segundo a agência Reuters.

Analistas e traders continuavam a tentar entender o que causou a oscilação nos preços na segunda-feira, embora a maioria acredite que um dos fatores foi fraco volume de negociações. "Nós tivemos uma combinação de feriado (do ano novo judaico), o vencimento de contratos de opções e o sentimento negativo do mercado", disse Ray Carbone, da Paramount Options. "Trata-se de algo que aconteceu no pior dia possível, um dia sem liquidez." As informações são da Dow Jones.

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