Mercados

Petróleo cai em Nova York e sobe em Londres

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em outubro perdeu 11 centavos e fechou a US$ 45,94 em Nova York, após o feriado de segunda


	Barris de petróleo: "Os Estados Unidos voltaram ao trabalho depois de um fim de semana prolongado", lembrou Matt Smith, da ClipperData. "Já o Brent pulou, depois de cair ontem (segunda-feira)", completou
 (thinkstock)

Barris de petróleo: "Os Estados Unidos voltaram ao trabalho depois de um fim de semana prolongado", lembrou Matt Smith, da ClipperData. "Já o Brent pulou, depois de cair ontem (segunda-feira)", completou (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 17h55.

O petróleo terminou em leve queda em Nova York, nesta terça-feira, e subiu em Londres, em um mercado afetado pelo excesso de oferta.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em outubro perdeu 11 centavos e fechou a US$ 45,94 em Nova York, após o feriado de segunda pelo Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

Já em Londres, o Brent subiu US$ 1,89, a US$ 49,52 nos contratos para outubro.

"Os Estados Unidos voltaram ao trabalho depois de um fim de semana prolongado", lembrou Matt Smith, da ClipperData. "Já o Brent pulou, depois de cair ontem (segunda-feira)", completou.

Essas flutuações tão incertas, fortemente ligadas a compras a bons preços em Londres, não mudam o mercado petroleiro, que continua sob o impacto do excesso de oferta dos membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), assim como de produtores sem relação com o cartel, como Estados Unidos e Rússia.

Os preços estiveram "sustentados por um rebote de 2,2% da Bolsa de Xangai e pelas revisões para alta do PIB do Japão e da União Europeia", comentou Tim Evans, da Citi.

Os indícios são que a oferta continuará sendo abundante. A Arábia Saudita, o maior produtor mundial, manterá seu volume de produção até o fim do ano, segundo fontes do setor. A Rússia também descarta reduções.

A expectativa do mercado está nos informes que serão divulgados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, nesta quarta, e pela Agência Internacional de Energia, na sexta-feira.

"Revisaremos o primeiro em busca de estimativas sobre os Estados Unidos, enquanto o outro será observado com a ideia de um ajuste na Opep", afirmou Smith.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEuropaLondresMetrópoles globaisNova YorkPetróleoReino Unido

Mais de Mercados

Prio (PRIO3) registra produção diária de 100,1 mil barris no segundo trimestre

Como essa empresa de inteligência artificial se tornou uma das maiores 'queridinhas' de Wall Street

Feriado nos EUA, balança comercial e Cúpula dos Brics: o que move os mercados

Hong Kong deve desbancar Nova York e Nasdaq como maior destino de IPOs em 2025