Petróleo: na New York Mercantile Exchange, petróleo para junho fechou em queda de US$ 0,17 (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 17h00.
São Paulo - Os futuros de petróleo operaram com bastante volatilidade na sessão desta terça-feira, 29, influenciados pelo vencimento do contrato para junho em Nova York e pela espera dos níveis dos estoques semanais da commodity nos EUA, que seriam anunciados só no final da tarde.
Na Europa, o Brent fechou em alta diante do aumento das preocupações com as tensões na Líbia e na Ucrânia.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho fechou em queda de US$ 0,17 (0,17%), a US$ 102,44 por barril.
O contrato para julho, que passa a ser o mais negociado após o fechamento de hoje, encerrou com ganhos de US$ 0,22 (0,22%), a 102,33 por barril.
Em Londres, na IntercontinentalExchange (ICE), o petróleo Brent para julho fechou em alta de US$ 0,32 (0,29%), a US$ 109,69 por barril.
Os investidores da commodity nos Estados Unidos esperam uma queda moderada dos estoques de petróleo no país, o que deu suporte ao aumento do contrato para julho do petróleo, que passa a ser o mais negociado a partir de hoje.
No outro lado do Atlântico, as tensões na Líbia e na Ucrânia continuam no radar dos investidores de petróleo, dando um viés de alta para a commodity à medida que cresce o temor da diminuição da oferta mundial.
No final de semana, um importante general se rebelou contra o governo islâmico na Líbia, invadiu o Parlamento, prendeu alguns legisladores e exigiu a queda do gabinete.
O Parlamento ignorou a declaração de suspensão, mas os legisladores vão se reunir em um local secreto para realizar a votação nesta terça-feira por medo de um ataque de retaliação, disse um legislador, que preferiu não se identificar.
A agência estatal de notícias LANA confirmou que o Parlamento se reunirá, mas não disse onde.
"O agravamento da situação na Líbia realmente têm impulsionado os preços do Brent", escreveram estrategistas do Commerzbank de Frankfurt, em nota enviada a clientes.
"Uma semana depois do acordo com os manifestantes, a produção de petróleo em dois campos no oeste do país ainda tem de ser retomada. Os últimos acontecimentos têm, sem dúvida, anulado todas as esperanças de uma subida no nível atual de produção de petróleo, o que alimenta a alta."
Com informações da Dow Jones Newswires.