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Petróleo avança com esperança de acordo nos EUA

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, ganhou US$ 0,39 (0,38%), fechando a US$ 102,41 o barril


	Petróleo: sem indicadores na agenda, em função do feriado do Dia de Colombo, commodity oscilou influenciada pelos desdobramentos em Washington
 (Bloomberg)

Petróleo: sem indicadores na agenda, em função do feriado do Dia de Colombo, commodity oscilou influenciada pelos desdobramentos em Washington (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 17h13.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta segunda-feira, 14, impulsionados pelos avanços nas negociações no Congresso dos Estados Unidos para reabrir o governo e elevar o teto da dívida.

Sem indicadores na agenda, em função do feriado do Dia de Colombo, a commodity oscilou influenciada pelos desdobramentos em Washington.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, ganhou US$ 0,39 (0,38%), fechando a US$ 102,41 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro recuou US$ 0,24 (0,22%), terminando a sessão a US$ 111,04.

As negociações entre deputados republicanos e o presidente dos EUA, Barack Obama, nos dois últimos dias, não deram resultado, já que Obama se recusou a atrelar a extensão do teto da dívida a um acordo sobre o Orçamento do país.

Neste começo de tarde, no entanto, foi anunciado que Obama irá se reunir com os quatro líderes do Congresso. Inicialmente o encontro estava marcado para 16h (horário de Brasília), mas foi adiado para "conceder aos líderes do Senado mais tempo para continuar a fazer importante progresso na busca por uma solução que eleve o teto da dívida e reabra o governo".

Na Europa, a produção industrial da zona do euro foi um fator positivo, com alta de 1,0% em agosto ante julho e queda de 2,1% na comparação anual. Além de superar uma previsão de alta de 0,9%, o aumento mensal foi o maior em dois anos e o declínio anual ficou abaixo da estimativa dos analistas, de um recuo de 2,6%.

Já a China divulgou que suas exportações caíram 0,3% em setembro ante igual mês do ano passado, mas também revelou uma forte alta de 7,4% nas importações, sugerindo demanda forte por produtos externos, incluindo commodities como metais e petróleo. Além disso, a taxa anual de inflação chinesa subiu em ritmo mais forte no mês passado, o que foi interpretado como sinal de que a economia do gigante asiático está ganhando força.

"Parece que os preços do petróleo estão tentando engatar um rali com um possível acordo no Congresso dos EUA esta tarde, ignorando os dados fracos da China", disse Richard Hastings, estrategista da Global Hunter Securities.

"As incertezas com o impasse político nos EUA estão influenciando pesadamente a demanda por petróleo", afirmou Naeem Aslam, analista da AvaTarde.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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