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Petrobras volta ao pódio de empresas mais valiosas

A última vez em que a petroquímica alcançou uma posição tão alta no mesmo ranking foi em junho de 2015. Dados fazem parte de um levantamento da Economatica.


	Valiosas: primeiro lugar da lista ainda é da Ambev
 (Thinkstock/Thinkstock)

Valiosas: primeiro lugar da lista ainda é da Ambev (Thinkstock/Thinkstock)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 18h27.

São Paulo — A Petrobras voltou ao pódio das empresas de capital aberto mais valiosas do país. Na última sexta-feira (07), a estatal registrou 211,64 bilhões de reais em valor de mercado, o que a fez alcançar o 2° lugar da lista. O primeiro continua com a fabricante de bebidas Ambev, cujo valor de mercado já ultrapassa os 300 bilhões de reais. 

A última vez em que a petroquímica alcançou uma posição tão alta no mesmo ranking foi em junho de 2015 (quando também esteve no 2° posto). O primeiro lugar do pódio esteve, pela última vez, nas mãos da companhia em outubro de 2014, quando ela chegou a valer quase 255 bilhões de reais. Os números fazem parte de um levantamento produzido pela consultoria Economatica

Retomada

Com a crise econômica e uma enxurrada de denúncias de corrupção, a petroquímica viu seus papéis derreterem no final de 2014 (veja no gráfico abaixo a oscilação das ações). O mau humor dos investidores só deu uma trégua neste ano, após as expectativas em relação ao futuro político do país começarem a melhorar.

O mercado segue otimista com a gestão de Pedro Parente, que assumiu a presidência da Petrobras em maio, e o anúncio recente de um plano de desinvestimentos. No ano, as ações ordinárias da empresa registram ganhos de quase 103%. Já as preferenciais acumulam alta de quase 135%. 

Ranking completo

Confira o ranking completo das companhias mais valiosas do país.

Companhia Valor de mercado (em 07/10/16)
Ambev 308,4 bilhões de reais
Petrobras 211,6 bilhões de reais
Itaú Unibanco 211,6 bilhões de reais
Bradesco 167,5 bilhões de reais
Vale 88,8 bilhões de reais
Santander Brasil 83,3 bilhões de reais
Cielo 74,6 bilhões de reais
Telefônica 74,3 bilhões de reais
Banco do Brasil 70,3 bilhões de reais
BB Seguridade 60,7 bilhões de reais
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