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Petrobras tem menor cotação desde 2005 e arrasta Bovespa

Índice da bolsa caiu 0,25% fortemente pressionado pelos papéis da petroleira


	Tanques da Petrobras: companhia registrou seu menor nível de desde novembro de 2005 após balanço trimestral não animar investidores
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Tanques da Petrobras: companhia registrou seu menor nível de desde novembro de 2005 após balanço trimestral não animar investidores (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 18h21.

São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou no vermelho nesta quarta-feira, fortemente pressionado pelos papéis da Petrobras, cuja ação preferencial registrou seu menor nível de fechamento desde novembro de 2005, após o balanço trimestral da estatal não animar os investidores.

O Ibovespa caiu 0,25 por cento, a 46.599 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,8 bilhões de reais.

O lucro líquido da Petrobras, divulgado na noite de terça-feira, recuou 18,9 por cento no quarto trimestre ante igual etapa de 2012 e a divisão de abastecimento seguiu apresentando prejuízo apesar dos reajustes nos preços dos combustíveis.

"Há muito pouco no balanço e no plano estratégico da Petrobras que dê um senso de urgência aos mercados para comprar as ações, apesar dos níveis dos preços cada vez mais difíceis de ignorar", disseram os analistas Vinicius Canheu e Andre Sobreira do Credit Suisse, em relatório.

As ações preferenciais da estatal recuaram 3,53 por cento, a 13,68 reais, cotação de fechamento mínima desde 29 de novembro de 2005, e as ordinárias perderam 2,86 por cento, a 12,90 reais. Os analistas do Credit Suisse destacaram que os resultados ficaram relativamente em linha com o esperado, mas a geração de caixa foi fraca e o balanço patrimonial se deteriorou ainda mais, com piora dos índices de alavancagem.

A queda dos papéis da estatal ofuscou o avanço de ações de outras empresas que divulgaram resultados acima das projeções médias de analistas consultados pela Reuters, como Embraer , Ambev e Telefônica Brasil.

A ação da Embraer subiu mais de 4 por cento na sessão. Os analistas do BB Investimentos Mário Bernardes Junior e Gabriela Cortez destacaram que a empresa teve "expressivo crescimento de margem Ebitda, como consequência dos ganhos de eficiência" e pelo efeito de alguns itens não recorrentes. Outro destaque foi a ação da Anhanguera Educacional , que teve o segundo dia de forte alta e acumula ganhos de mais de 15 por cento nas duas últimas sessões, depois de ter recuado fortemente em meio a especulações sobre possível cancelamento da fusão com a Kroton.

A ação da Vale ficou quase estável, com investidores aguardando o resultado da mineradora na noite desta quarta.

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